sexta-feira, dezembro 07, 2007

Ansiedade... a milhão...

Amanhã é a Jedicon.
Engraçado. Sempre fico ansiosa quando ajudo. Mas este ano, tem uma sensação diferente. Uma sensação de... algo importante. Vai marcar a história do Conselho Jedi. Não sei explicar se é isso mesmo. Mas é algo parecido com isso.
Previsão de 2000 pessoas...
Saiu anúncio no Publi METRO, vários sites e blogs. Foi muito legal.
Além disso, o pessoal do CJSP esteve ONTEM na Jovem Pan AM, divulgando o evento. Foi massa, muito massa. :)

Agora, estou me preparando para ir ao Bunkyo... Começar a arrumação.

Que a força esteja conosco. :)

terça-feira, dezembro 04, 2007

Uma vez Flamengo....

Depois de um trabalho longo e entregue, nada como relaxar um pouco.
Agora posso me concentrar mais na Jedicon.

Mas o motivo deste post é outro. O Flamengo postou em seu blog uma mensagem de solidariedade ao Corínthians.

Corínthians, sempre Corínthians

Sei que existem motivos políticos, mas sinceramente, foi confortante ler isso.

Obrigada a toda a nação rubro-negra.
Somente uma nação é capaz de compreender outra!

Ah sim, li no blog da Anita.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Mulher de coragem....

Quero fazer uma homenagem a minha amiga Anita, que corajosamente, acompanhou seu companheiro Palmeirense ONTEM, no jogo na casa do inimigo...

Querida. Acho que não conseguiria fazer isso. Vc foi muito valente e tenho orgulho de você!!! E adorei as filmagens. A gente caiu, mas esses dissidentezinhos NÃO FORAM pra Libertadores.

TE AMOOOOOOOOOOOO!


Fim de semana difícil

Sexta-feira, Jorge levou Loki na vet. Ele não estava comendo, nem bebendo água. Muito estranho. Estava desidratado, tomou soro e voltou pra casa. Fez exames, apareceu uma ictirícia (ou sei lá como escreve isso).

Sábado
Falta pouco pra Jedicon e tivemos reunião neste final de semana. Cerca de 3 horas de reunião pra decidir uma série de detalhes. Muito cansativo. Muita ansiedade...

Durante a reunião, a vet ligou pro Jorge.
Loki faleceu. Ai que dor. :((((
No meio da reunião, sem tempo pra chorar...

Cheguei em casa, toma banho correndo pra ir pra uma reunião de final de ano de amigos. Desabei. Chorei muito. Saudades do meu gatinho querido. Tinha 6 aninhos.
Várias fotos dele, pra lembrar sempre o quão fofo e doce ele era...

Ele adorava caixas de papelão...

Também gostava muito de música... :)

Tudo o que aparecia em casa, era dele... E ele subia em cima pra mostrar isso!

Ele tinha essa carinha meio brava. Mas era um amor.

Ele mal cabia na cesta. Mas gostava de ficar lá também.

Que ele descanse em paz. E se divirta muito no céu dos gatinhos...

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Pra finalizar, um grande susto. A Samara passou mal esta madrugada, com cólicas estomacais. Muita comida (comemos bastante na casa dos nossos amigos) e o nervoso do jogo.

Estou cansada, emocionalmente, cansada.

TIMÃO4EVER



Obrigada Aninha. A imagem é perfeita.

quinta-feira, novembro 22, 2007

By letting your lifelines go.... (a-ha)

A linha da vida segue. Esta semana foi marcada por um baque muito forte e uma alegria muito grande. Bom, assim há um equilíbrio.

Até agora pouco, definiria minha semana como semana da decepção.

Uma criança ilumina o dia da gente. De verdade.
Acompanhei a Sa no ultrassom de hoje e fiquei mais uma vez, fascinada com as imagens mostradas na telinha. O que é a medicina hoje... mãozinha, pézinhos, coluna, cabeça, nariz (é de italiano e não de japonês, disse o dr.)... E é uma menina.

Mais uma mulher vem ao mundo. Que seja bem-vinda e venha pra somar. :)

Estamos todos muito contentes. :)

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Feriado corrido!
Primeiro, viagem para Bauru, formatura do Pedro.
Festa muito agradável, cerimônia emocionante. Como sempre, divertida para os formandos. Mas a comida até que era bem razoável. E o mais importante, estar perto do Pedro nesse momento fundamental da vida dele. Acabou o Colégio e ele vai prestar vestibular. Boa sorte, Pedro!

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Depois de Bauru, veio o Rio de Janeiro, chá de bebê da querida irmã Clone. :)
Foi excelente! Eu e a Sá, saindo de Guarulhos, Nice e Lu (com a Ariel), saindo de Congonhas e nos encontramos no Galeão, onde Jorge, o João e a Tequinha foram nos buscar. No blog do Jorge vcs podem ver algumas fotos, não baixei as minhas ainda. Foi bastante agradável ficar longe de Sampa e dos problemas. Me fez um bem danado, acho que pra todas nós, na verdade. Estávamos descontraídas, preocupadas em ajudar a Teca e nos divertirmos. Conseguimos. Ariel estranhou um pouco e chorou nas duas noites. Teve até pesadelos, tadinha.
Como sempre, deixar o Rio é difícil. A Cidade é mesmo Maravilhosa e os amigos, mais preciosos e encantadores do que nunca. Mas temos que voltar, não tem jeito. A vida pode "parar" por alguns dias, mas temos que retornar e dar seqüência ao ritmo que ela traz.

Obrigada Tequinha e João pela estadia tão confortável. Thiago (Ou Tiago), a titia ama você. :)
Ah sim, muitos afagos no querido Pequeno.

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É difícil levar o dia a dia, mas eu tenho vencido, um de cada vez. Mesmo depois de saber que tem gente que finge compreender meu problema, mas acha que sou fraca.
A justiça tarda, mas não falha. Se é questão de fé, tenho a minha e confio na ação e reação. Vai demorar e talvez eu nem veja, mas tudo que vem, volta. É simples questão de confiar.

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Meu fórum do a-ha está muito bem. São poucos membros que participam, mas já há algum tipo de discussão e está fluindo. Estou muito contente. Não esperava tudo isso então, estou no lucro. :)

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Já falei que o bebê da Samara é menina? :D
Então. :) É mesmo. Melhor repetir pra enfatizar. LAURA (que vem de Louro, da vitória) e KAME (que significa tartaruga, um animal considerado com muito respeito pelos japoneses por sua longevidade e sabedoria... É como diz o ditado, devagar se vai longe!)

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Ontem o Brasil jogou com o Uruguai. Eu não sei quanto foi o jogo, embora estivesse na sala. Harry Potter me entreteve durante todo o tempo do jogo. Acabei de ler o Prisioneiro de Azkaban e devo começar o Cálice de fogo. Momento de desespero: "A Ordem da Fênix", sumiu da prateleira. Céus. Espero encontrar antes de terminar este...

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Muitas piadinhas sobre o Corinthians. Fazer o quê, com uma diretoria como aquela, quem precisa de inimigos? Aviso aos navegantes: chutar cachorro morto é crueldade. :)

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Desisti de acompanhar Smalville. Se alguém escrevesse Smalville em livro, eu leria com prazer. Mas televisão, pra mim, é dose. Não consigo me fixar em nada a não ser documentários. Guardar horário de séries pra assistir, não dá. Sempre estou fazendo algo e acabo esquecendo.

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Meus sobrinhos completarão 12 e 11 anos. Já estão na pré adolescência? O importante é que agora, depois de Pokemon e Cavaleiros do Zodíaco, eles gostam de NARUTO!!!! AAAAAAAh tia Nerd totalmente realizada. Isso sem contar Star Wars. Soube que houve uma "comoção" entre eles e minha irmã, porque o aniversário de uma prima cai no mesmo dia da Jedicon e eles "não gostaram" de saber que vão ao aniversário. Chato haver a discussão, mas bom, eles têm opinião própria sobre o que gostam. "Bons padawans ser eles...", como diria Yoda. É, a Força é forte na família! :D

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Por hoje é só, pessoal! ;)

domingo, outubro 14, 2007

"I want to be honest... I want to be true" (Morten Harket)

Essa música não sai da minha cabeça há dias. Eu a adoro. Sinto nela um "q" de sinceridade, de querer resolver uma situação pendente da forma mais honesta possível. E a voz dele é adorável, sou apaixonada.

Feriado tranqüilo. Passeio em Águas de Lindóia, algumas visitas surpresas para animar o final do dia de ontem e hoje, muita preguiça com o horário de verão, além da aventura de dar banho na Cassy e secá-la com o secador.

Algo aqui dentro não se aquieta e se chama ansiedade.
É um saco ter ansiedade de 'nada'. Esse é o probleminha que causa a depressão.
Vc fica naquelas de "ansiar" por algo que vai acontecer e você não sabe o quê.

Mas ando numas de mandar a ansiedade tomar no cu. Sério, me encheu.
É a mesma ladainha de sempre, o mesmo balão no peito, aquela sensação de dificuldade de respirar e a maldita taquicardia. Se fuderam, tá sabendo?
Não dou bola pra vcs mais e estou escrevendo isso pra deixar RE-GIS-TRA-DO.

Bola pra frente que atrás vem gente. EU! E com muita sede de vencer, pq tenho uma vida inteira pela frente. Vai procurar tua turma, pq eu não faço parte dela!

segunda-feira, outubro 08, 2007

Justiça... Imparcialidade.... Isso existe?

Hoje acordei meio na correria, preocupada pelas falhas da internet na região onde moro. Perderia um trabalho se não conseguisse a conexão direito. Problema detectado desde a semana passada e já com "promessa" de correção por parte da operadora, que marcou horário HOJE, das 15 às 17. Curiosamente, a Internet funciona. Mas não vieram verificar se há problema e como resolvê-lo. Corro o risco de perder novos trabalhos, mas não posso fazer nada. Essa é a minha preocupação de hoje. Aí, vou me distrair.

Lendo os e-mails, me deparo com aquele texto do Luciano Huck. E depois, venho a saber que um rapper "respondeu" ao texto.

Uma das responsabilidades druídicas é agir com sabedoria para decidir e mediar questões polêmicas. Decidi ler os dois textos e tentar "ponderar" a respeito.

LH é famoso, foi assaltado. Escreveu pra várias mídias e, claro, foi não só ouvido, como teve espaço para dizer seus sentimentos. Sentimentos compartilhados por vários de nós, trabalhadores honestos. Que vivemos numa realidade diferente da dele.
Lá estava ele com seu Rolex no pulso, presente de sua esposa.
Que sorte. Ele e a esposa têm uma boa situação de vida e ele ganhou um rolex.
Que injusto, ele teve o rolex roubado.
Aí eu penso, "Que car**** esse cara me sai em SP, com um Rolex no pulso, anda de janela aberta com o braço pra fora?" Ele deu mole...
"Ele deu mole?"... Cara*** de novo.
Me lembro do sorriso de minha mãe quando ela ganhou o pequeno solitário de brilhantes no seu aniversário de 50 anos. Compramos com muito esforço, eu, minha irmã e meu pai, dividimos as prestações para realizar seu sonho (ela sempre dizia que queria um anel assim). Onde está o anel? Guardado em seu estojo, lá em algum lugar nas coisas dela. Ela o admira, ela amou tê-lo ganhado. Mas não ousa usá-lo. "Podem roubá-lo".
O que é justo? Quero dizer não se pode sequer andar com algo que é valioso, um presente, por causa dos assaltos. Fica uma situação assim... "O cara deu mole, mas quem pode culpá-lo por querer usar algo que ganhou de presente"?
Péra, péra, péra. Tem o lado do assaltante, o "correria", como o rapper falou.
Pode ser que o cara tá roubando pra sustentar a família dele.
Cara, muito f*** isso, juro que é. E olha, não é justo também POR UM LADO.
Mas é justo a gente trabalhar pra cara*** e ser roubado por outro?
(mais duas facetas.... Isso tá ficando bom).
O que mais pega pra mim (e aliás, é uma das coisas que sempre me revoltava quando criança) é o seguinte: tem regra, ela precisa ser seguida. Não tinha coisa que me deixava mais puta da vida do que neguinho trapacear em jogo. Eu tinha que engolir as piadinhas e a velha premissa do "é só um jogo...".
Mas tem regras. Quem não segue, não está sendo correto. Ponto.
Então, fiquei com a sensação de que o rapper disse pro Huck "é só um jogo", diante de uma trapaça. Comparação, nas devidas proporções, vamos deixar claro. Afinal, não tem gente que diz que a vida é um jogo?
Parece que o rapper quis dizer: "aí, "mermão". Cala o bico e não choraminga. Pelo menos tu tá vivo..."

Eu já tive uma arma apontada pra mim. E depois que tudo passa, realmente você acha que o melhor que pôde acontecer é exatamente "pelo menos estar viva". Por que? Porque é tudo o que podemos fazer diante de tamanha violência.

Resolvi fazer esse exercício, porque uma das atribuições do Druida era também a de resolver e mediar situações polêmicas.

Por mais que entenda que por trás de um assalto, podem haver famílias passando fome... Roubar não é justo, não é certo de jeito nenhum...
Ná. Desta vez, não vou engolir a história de que "é só um jogo" e alguém trapaceou.

PÉÉÉÉÉÉÉÉÉ, pto negativo pra vc, "Greedo". Han solo atirou primeiro e vc se fodeu.
Pra cadeia.

sábado, outubro 06, 2007

Balanço da semana

A velha premissa de que devemos tomar cuidado com o que pedimos, porque podemos ser atendidos, aconteceu novamente.
Semana passada, estava chateada e reclamando que estava sem trabalho.
Esta semana, vieram tantos (ainda bem!) que acabei recusando dois....
Isso não é uma reclamação, é apenas uma constatação que devemos explicar bem explicadinho o que queremos.
Pra não receber um x-salada quando você pede apenas um hamburguer... *rs*
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O furor da passagem do Anthony Daniels já foi. Agora ficam as saudades e os links de fotos e filmes feitos. A Entrevista da Rolling Stone está muito boa. Assistam, vale a pena. Ele esbanja simpatia. Além de aparecerem alguns amigos queridos e eu, claro. :)
Afinal de contas, que leonina seria eu se não falasse de mim um pouco??? :PPPPP
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O Bernardo nasceu. San e Tatá, parabéns e muitas, mas muitas felicidades com esse presente divino que receberam. Contem comigo para o que for necessário (até trocar fraldinhas! *rs*).
Não basta ser tia, tem que participar.
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Sooooooooono. 5 da manhã.
Acordei cedo pra trabalhar. Já respondi e-mails e alguns recadinhos no Orkut. Agora, mãos à obra, chega de pandilhar!

quinta-feira, outubro 04, 2007

Traumatismo Corinthiano....

A situação do meu Timão tá tão feia, mas tão feia que meu subconsciente está absorvendo tudo.
Ontem não ouvi o jogo porque estava trabalhando. E acabei indo deitar sem conferir o resultado da partida.

Sonhei que tínhamos perdido do Flu de 7 a 0!!!!
Que trauma!

Acordei e antes do café da manhã fui conferir o resultado. 1 a 1. Ufa!
Mas ainda estamos na zona de rebaixamento...

Agora pegamos os Bambis... ai, ai, ai.
Dá até dó... Cogitei perdermos do Fluminense que também não tá grande coisa. Afe!
Que dureza.

terça-feira, outubro 02, 2007

Fear is the path to the dark side.... (Master Yoda)

O medo é algo muito f*** de lidar.
Eu já superei muita coisa. Pra quem esteve a um passo de uma síndrome do pânico, hoje me considero vencedora. Não saía de casa se não fosse acompanhada e não ligava o computador porque não queria ver e-mails... Não saía com os amigos, porque não queria ver gente diferente, locais cheios de pessoas.
Ainda tenho meus receios com lugares cheios de pessoas, não gosto, mas até vou. Desde que possa estar cercada pelos meus amigos aí me sinto segura. Mas não é algo que me impede de sair mais.
Quando o medo nos impede de fazer algo, aí é um ponto ruim. Precisa ser superado.
Hoje... Por algum tempo, superei um grande medo que tenho, que é dirigir.
Por forças das circunstâncias, tive que dirigir o carro do alto de Santana até em casa, que é perto do Carandiru. Me perdi, era tarde, estava sozinha. Mas durante todo o período, enquanto estava dentro do carro, só tinha em mente que tinha que chegar em casa, não importava como... Parei num ponto de ônibus, pedi informação. Fiz barbeiragem, buzinaram, "cag*** e andei". Cheguei em casa. Carro intocado, eu segura. Que excelente né?
Mas não foi essa a sensação que eu senti. Senti alívio por tudo aquilo ter terminado e medo por coisas que podiam ter acontecido e não aconteceram. Mesmo tendo me sentido confortável no carro, mesmo não deixando o carro morrer nas subidas onde havia semáforos, mesmo em ruas de duas pistas, que tenho pavor e acho estreitíssimas.
Fiquei com raiva de ter sentido isso. Queria ter descido do carro exultante por ter vencido mais essa barreira. Mas a vontade é de nunca mais fazer isso.
Um dia...
Um dia essa vontade vai mudar...

sexta-feira, setembro 28, 2007

Alban Eilir - Eqüinócio de Primavera

Este eqüinócio foi cheio de surpresas e viradas. Engraçado que, elas vieram inesperadamente, a princípio, não plantei as sementes que me trouxeram esses frutos. Ou pelo menos, é o que acredito. Bom. Lá vai um post beeeeeeeem longo.

Nos dias 19 e 20 deste mês, tive meu momento de "viver um sonho dentro da realidade".
O ator Anthony Daniels, que interpreta o robô C3PO, esteve no Brasil e fez duas aparições para os fãs. Simplesmente formidável. A saga completa 30 anos, já que o primeiro filme, "Uma Nova Esperança" (A New Hope), estreou em 1977. E eu, tão pequena, estava no meu período de ver, "Os Trapalhões", nem imaginava esse universo todo criado por George Lucas. Fui conhecê-lo apenas em 83, quando meu tio querido, meu padrinho, levou a mim e meu primo para assistirmos "O Retorno de Jedi". Na verdade, ele queria que víssemos "O Império Contra-Ataca", que estreara em 1980 e havia voltado pras telas por ocasião do RdJ. Mas, no cinema que fomos, onde o jornal marcava "O Império Contra-Ataca", estava passando na verdade, "O Retorno de Jedi".
Fiquei maravilhada, aluguei os demais em VHS. Assisti cerca de 10 vezes cada um, fiquei fascinada, apaixonada. E a paixão dura até hoje. Quem me conhece, sabe. Star Wars, Senhor dos Anéis e James Bond, são boa parte da minha vida! ;) A outra parte é ocupada pelos noruegueses do a-ha e os Beatles. Sobra uma parte pra outras séries de tv, bandas e afins. Ah claro, tem a parte da família, mas aí, já complica explicar tudo que existe neste coraçãozinho nerd, mas acima de tudo, FELIZ!
(Sou prolixa, né? AHHAHAHA, por isso adoro Tolkien)
Em 1989, quando o a-ha veio ao Brasil, uma moça chamada Patricia abordou o vocalista Morten Harket na praia de Copacabana, acho, dizendo a ele uma frase em norueguês (a única que ela havia decorado, óbvio). O fato foi que isso abriu um espaço para conversas e pelo seu inglês excelente e a falta de um intérprete para a banda, ela foi convidada a trabalhar como intérprete para eles. (agora imaginem-me nos meus 19 anos, hormônios adolescentes ainda fervilhando, apaixonada por essa banda, o quanto invejei essa moça...)
"Isso nunca acontece comigo!", eu disse naquela época.
Hoje eu olho pra trás e diria pra mim mesma: "Espere mais uns anos, sua vez vai chegar."
No dia 14, eu vi um e-mail do Comandante Norberto, do 501st, falando da vinda do Anthony Daniels para o Brasil. Foi um susto enorme e uma grande revolta. Essas coisas não são "planejadas" de repente e obviamente, o Norberto devia saber com certa antecedência disso e não divulgou aos demais fã-clubes da saga. Mas depois, veio a outra parte... "Caraca!!! O C3PO vem pro Brasil!!!"
Passei o final de semana meio em êxtase, por vezes, me perdia nos pensamentos e quando me perguntavam "onde eu estava", eu sorria e dizia: "O C3PO vem pra cá semana que vem... Eu tenho que vê-lo!" E no final, nem era culpa do Norberto, é uma longa história, não cabe ser contada aqui, no final, todo mundo se uniu e a festa foi simplesmente espetacular. A propósito, visitem o site deles: http://www.501st.com.br/ e vejam só como funciona!
Onde eu estava? Ah sim... Como "membro da "reserva" da organização do CJSP", eu costumo me oferecer pra ajudar quando posso, para os eventos que o fã-clube participa e organiza. Sabendo que o pessoal ia precisar de ajuda, prontamente me apresentei pra ajudar.
Desnecessário dizer que do dia 17 pra frente, não conseguia pensar em mais nada. Dormir e trabalhar se tornaram tarefas hercúleas, o celular não parava, combina isso, combina aquilo, fantasia tal pra tal pessoa, quem vai, quem fica, como vamos, vem gente de Brasília, vem gente do RS, vem gente do Rio... Puxa vida, quanta coisa pra ajudar a organizar.
Me deu um estalo: "E se eu conseguisse ser intérprete dele?"
Corri ligar para alguns contatos que poderiam ter o contato dos responsáveis. Um deles me disse que talvez fosse tarde demais, afinal, o cara já estava pra chegar. Tive que concordar e desisti da idéia... Também, havia mais coisa pra preocupar e preparar. "Quer saber? Melhor desfrutar como fã." Mandei um e-mail informando aos meus fornecedores que estaria "fora do escritório" nos dias 19 e 20 (sou tradutora freelancer, trabalho em casa). Pros mais amigos, disse que ia correr atrás do C3PO. Esses riram e me desejaram sorte. Sabem como eu sou. :) Nesses momentos eu AMO ser freelancer. :)
Dia 19, acordei cedinho. Sem despertador nem nada. Fiz meu último trabalho e entreguei e fui pra casa da Fabíola pra ajudar a organizar tudo. Pessoal chegando de Brasilia e do Rio. O Fabiano, de RS já estava lá. Mais telefonemas (aliás, MUITOS), organiza tudo, chega o pessoal, pedimos almoço, corre ver macacão pra um trooper que ligou dizendo que o dele estava consertando, Fabiola quase doida, estávamos em mais de 10 no apartamento dela... Mas é uma adrenalina sem fim e estava adorando, como sempre.
O maior problema era a fantasia do C3PO. Gustavo, um dos rapazes que veio de Brasília, usa a fantasia do robô. E ela é perfeita. Mas é grande pra transportar. Pedimos ajuda pro Seu Lobo, que levou duas ou três pessoas mais as fantasias TODAS e eu e mais o restante todo fomos de ônibus e metrô pra FNAC. Eu queria chegar lá às 17h, mas acabou falhando e chegamos umas 18 e pouco. Tudo bem, ainda dava tempo, não tinha ninguém da assessoria de alguma das empresas responsáveis pela vinda dele.
Levamos tudo pro lugar onde o pessoal ia se trocar, já havia uma pequena fila do lado de fora. O primeiro da fila havia chegado às 14h. Quando passamos por ele, ele nos disse que fora informado que somente 150 pessoas pegariam o autógrafo. Pânico e frio na barriga. Com certeza haveria bem mais que isso ali.
Pouco antes dele chegar ao local, a Fabiola veio correndo e foi responsável por um dos momentos mais maravilhosos daqueles dias. "Mary, acabaram de me ligar. Eles não têm intérprete. Eu indiquei você..."
Levei as mãos à cabeça, depois cobri a boca, surpresa e comecei a chorar. Murmurei um "não acredito" entre lágrimas. Nos abraçamos e choramos. E corremos pra contar pra todos os demais. Muitos abraços, mais lágrimas, votos de boa sorte e eu, nas nuvens. No final, havia conseguido... Lembrei-me da mocinha de 1989... É. Agora era a minha vez! Não seria o a-ha, mas sim, Anthony Daniels...
Estive então, ao lado dele naquela noite. Pareceu até meio irônico, pois seu personagem é um robô (Andróide de Protocolo) que fala mais de 6 milhões de idiomas e é intérprete em algumas cenas dos filmes. E lá estava eu, sendo intérprete dele. Brincadeiras à parte, virei "Droid de protocolo" do Droid de protocolo dourado mais charmoso de toda a galáxia.
Tudo isso, pra concluir que nesses dois dias, eu fui alguém que há muito tempo eu não via. EU MESMA. É engraçado como a depressão muda a gente e me fez mais medrosa. Mas eu não tive medo, assumi a responsabilidade no susto e me saí muito bem, pois fui convidada a continuar meus serviços, numa próxima oportunidade. Eu fui tão segura e capaz com tanta naturalidade que não me dei conta. Todos me elogiaram, mais abraços dos amigos, "Você estava perfeita!!!", "Você se saiu muito bem, parabéns!", "Demais, vc foi formidável!", enfim, vários elogios e uma satisfação enorme.
Ao sairmos de lá, fomos comer algo e a adrenalina não baixava. Sentei ao computador e escrevi uma carta pra ele. Não haveria tempo para eu conversar com ele, decidi lhe escrever o que estava sentindo. Imprimi, assinei e guardei na bolsa para o dia seguinte, na outra livraria.
Acordei novamente cedo, sem o despertador, mesmo tendo ido deitar às 4 da manhã. Fiz várias coisas, fui pra Fabiola novamente e corremos pra ir pra outra livraria. Chegamos meio em cima da hora. Eu estava mais tranqüila, mais segura ainda, sabendo muito bem meu lugar, como me portar e como ajudar. Foi tão sossegado. Fiz como se já soubesse fazer há muito tempo... E desta vez, havia uma emissora de televisão e o repórter não falava inglês. Fiz minha parte novamente, achei que ia ficar nervosa, mas senti tudo fluindo com muita naturalidade. Todos que me viram trabalhar nesses dois dias, disseram que eu agi com muita naturalidade e isso deu um ar muito jovial ao meu trabalho. Não ficou algo sisudo e muito sério. Sinceramente, não haveria como! Minha alegria em estar ali era enorme e o sr. Daniels, muito simpático e brincalhão. Seria impossível!!!!
Existe o lado chato de trabalhar em coisas assim. Nem sempre, podemos ter tudo.
Não peguei um autógrafo dele. Eu estava ali profissionalmente e por mais fã que fosse, não caía bem. Não queria misturar as coisas. Pedi apenas para meus sobrinhos, que também são fãs (graças a mim, tenho que confessar!), entreguei minha carta e me contentei em ter estado ao lado dele.
No dia 20, de noite, havia ainda uma sessão de cinema na qual ele estaria. Eu pedi para falar rapidamente com ele e me despedir. "Muito gentil sua carta...", ele me disse. Sorri para ele.
Isso significava que entre sair do Shopping Morumbi e estar no cinema, ele lera minha carta. QUE GENTIL!!!! Ele poderia lê-la depois, mas leu antes de nos vermos pela última vez. Agradeci mais uma vez e lhe desejei boa viagem. E o vi se afastar...
Voltei ao cinema pra assistir o filme, ainda pensando se tudo havia sido um sonho...
Mas não foi, pelo contrário, foi a realidade. Eu trabalhei ao lado de um ator que adoro e admiro muito. Foi uma oportunidade sensacional e daquelas que não vou esquecer nunca mais...
E com isso, abri uma portinha no mercado de interpretação. E espero que venham outros atores, não necessariamente que eu goste, eu quero mais é trabalhar.

A recompensa veio. No dia seguinte, antes de partir, sr. Daniels solicitou aos assessores o nome de todos os fãs que estiveram trabalhando ao lado dele. E meu nome, obviamente, foi incluído.

Olho a foto dele abraçando o Gustavo (presente do Gustavo pra mim, que eu pedi) e sorrio.
Não foi o a-ha (ainda gosto muito deles, aliás!)... Mas agora não posso dizer que essas coisas não acontecem comigo... :D

Mr. Daniels pedindo que acendessem as luzes ali na frente - Dia 20, Shop. Morumbi.

Noite de autógrafos do dia 19. O rapaz vestido de Jedi atrás do sr. Daniels é o Guima, amigão nosso! E na tv atrás de mim, estava passando "O Império Contra-ataca", olha a Leia lá. :)

Pra finalizar, uma pequena filmagem feita pela Susana, nessa mesma noite do dia 19, do momento em que o sr. Daniels autografava a camiseta de seu filho Kevin:


Claro que, o equinócio foi muito mais do que isso. Mas isso foi o que marcou. Eu percebi que posso conseguir o que quero se trabalhar muito bem, mas acima de tudo, voltar a ser eu mesma.
Melhor do que isso? Acho que não quero mais nada... De verdade. :)

segunda-feira, setembro 10, 2007

Homem-aranha... Homem-aranha....

Se até ele é...

Pra que negar? *rs*

Thanks Nando, esta foi simplesmente fenomenal.
Made my day! *rs*

sexta-feira, agosto 31, 2007

Be mine, be my baby.....

Ora essa. :)
Não é que temos um Baby Boom nos arredores...
A baby bomb foi detonada e tenho 4 futuras mamães no meu círculo de amizades.
A Sandrinha, que já está no 5º mês;
A Teca, que está no 4º mês e alguns dias;
A Agnes, que descobriu esta semana...

E... Surpresa para alguns: Samara.

Minha querida Anam cara (irmã de alma) agora carrega dentro de si, uma vidinha. São 8 semanas.

Já estava pra contar isso faz tempo. Pois pra mim é um motivo de muita alegria.
Minha irmãzinha sempre quis ser mamãe. E agora sua oportunidade veio.
Alguém escolheu vir através dela para este mundo.

Que possamos aprender com ele(a) e vice-versa.

Eu estou emocionadíssima. Mais babona impossível.
Tanto quanto babei com meus sobrinhos de sangue, agora vou babar neste sobrinho de alma.

Como diz o Milton, estamos todos grávidos agora. *rs*

segunda-feira, agosto 20, 2007

"Doutor, eu não me engano...

... Meu coração é Corinthiano"

Aaaaaaaaaaaaaah que punhalada amaldiçoada no meu coraçãozinho "Fiel".

Corrupção no futebol sempre existiu. Se existe no país, como é que não haveria de existir no futebol?

Mas o que os olhos não viam, o coração "Fiel" não sentia.
Enquanto só me preocupava com as vitórias e derrotas do meu time, fingia não ver ou acho que, até mesmo ignorava tanta falcatrua e ladroagem ali dentro do clube.

Acho que fui é burra mesmo. Anyway, não adianta lamentar.
Agora é aguentar a risada e a tiração de sarro dos outros torcedores que insistem em "chutar cachorro morto".

A torcida pressiona a diretoria. O infame presidente Dualib (e sei lá eu quantos ladrões) se afasta. Se afastar? Cai fora, panaca! Se liga, vai dar um rolê, vai ver se o Maradona tá na esquina! Circulando, circulando! A fila anda e você tá empatando tudo! Aliás, se empatasse, ainda vá lá, pelo menos ia levando um pontinho e o time conseguia algo.

Quanta ironia... Nunca fiquei tão triste na minha vida com o futebol. Na verdade, meu desânimo pode ser comparado ao pênalti perdido pelo Zico... Em sei lá que Copa.
É, eu adoro futebol, mas não decoro nada de datas e afins. Mal e mal sei a escalação atual do Corinthians, vcs não tem noção como é ruim ouvir pelo rádio quando não se sabe a escalação! (é um dos meus momentos "Dori").

Sei que muitos não entendem essa paixão avassaladora que toma conta de torcedores, como eu, por exemplo. Eu juro que já tentei explicar. Mas tem sentimentos que não dá. Ver um morumbi lotado cantando o hino do Corinthians, não tem como. A bandeira gigantesca deslizando rápida e cobrindo a arquibancada, para ser, em seguida, rapidamente recolhida, é algo que vou guardar em minha memória pra sempre, juntamente com os gritos da torcida, as palmas e gritos saudando os jogadores conforme o locutor do estádio vai lendo a escalação...

O Pacaembu, nem se fala. O Corínthians jogou e joga tanto lá (porque não temos estádio, prometido há não sei quantos anos, por esse mesmo senhor filho da puta que deve ter embolsado o dinheiro que deveria ser usado pra construí-lo), que o Pacaembu é meio que considerado 'da Fiel'. Claro, o Estádio não é do Corínthians, mas quando o mando do jogo é nosso, normalmente é lá, se não for clássico. Clássico, tem que ser no Morumbi, senão não cabe. *rs*

Há muito tempo não vou ao estádio. Incompatibilidade da minha agenda com os jogos ou outros compromissos. Mas se existe algo que é tão intenso quanto um show, é ir a um jogo do meu time... Ou do time que a pessoa ama. É especial e único, momento singular e experiência pessoal intransferível. Pode ser apenas relatada, transformada em palavras para contar aos descendentes.

Meus sobrinhos já foram ao estádio. A estréia do Caio, foi num Corínthians x time do outro parque (conhecido como Antártica), no Morumbi. E o Marcelinho, acho que foi Corinthians x Criciuma, no Pacaembu. Ambos lembram-se com muita alegria desses dias.

Dizem que se cunhado fosse bom, não começava com "cu". Mas o meu é Corinthiano (o que já o coloca em vantagem com meu ex-cunhado, São Paulino) e leva os meninos ao estádio. Faz minha irmã feliz, minha mãe o adora... Bom, quem sou eu pra criticar? Adriano, meu filho, vai que é tua... a irmã, a família... Coração Corinthiano é grande, não é mesmo? :)

Olha eu prolixando de novo. Comecei falando de uma coisa e terminei em outra.
*Momento Dori*
Porque eu comecei falando disso? AAAAAAAAAAH sim. Pelo pequeno bannerzinho no topo da página. Existe todo um movimento criado pela torcida, que envolve torcedores e sócios do clube.

Meu time? Tá lá. Sabe-se lá o que vai ser dele. Com o afastamento do meliante, não se sabe o destino do clube e tampouco, o time. Ficamos aqui, na expectativa.

E só penso na marchinha de carnaval... "Doutor, eu não me engano..."

segunda-feira, agosto 13, 2007

O sangue que move o corpo....

Música do a-ha, aliás, pela qual sou apaixonada... The blood that moves de body é um hit entanto e o vídeo, mostrando os membros da banda no final de 89/começo de 90, nos auge dos seus 26/27 aninhos... Pedaços de mau caminho, com olhos azuis e verdes que enfeitiçavam qualquer uma naqueles tempos, caminhando pelas ruas inglesas, se não me engano, com suas jaquetas de couro e mãos displicentes nos bolsos. Oh, meus sais.... *rs*
Coisa saudosista não é mesmo? Mas era bom, oras. Eu vivi e adoro relembrar. Além disso, a banda não morreu mesmo, embora muitos até acreditem nisso. Mas isso é assunto pra outra hora.

Este final de semana acredito ter experimentado pela primeira vez em minha vida, a famosa sensação conhecida como "Barato". Aquela coisa que causa algumas alucinações ou sensações diferentes quando ingerimos determinadas bebidas, alucinógenos ou qualquer coisa que cause no indivíduo a tal sensação.

Não, não enlouqueci, tampouco usei drogas. Se não o fiz na minha adolescência, não será agora, chegando aos 40 que vou experimentar "o lance". Ah sim, claro, nenhum preconceito se alguém ainda usa. Por favor, "cada qual com suas preferanças", como diz meu irmãozinho Nando.

Peguei um trabalho a ser executado no final de semana, com prazo para Domingo, final do dia.
Vamos deixar claro aos leigos no mercado freelancer de tradução que, "final do dia", por vezes, significa: "Qualquer horário até o amanhecer do dia seguinte do prazo estipulado". Neste caso, até as 4h da manhã da madrugada de Domingo para Segunda-feira.

Estava tudo dentro do planejado. Quantidade de palavras adequada com a minha produção, prazo perfeito. O que poderia dar errado?

Mas é claro que algo poderia dar errado, oras pipocas.
Já disse o "tio" Murphy. "Se algo tiver que dar errado, VAI dar errado."

Decidi tentar "ajeitar" uma forma de apressar o trabalho, para acabar antes e descansar no final de semana.

Mania intrínseca brasileira, eu acho. Está aqui, dentro do nosso sangue talvez? De onde diabos veio essa "Lei de Gerson", que neste caso, era em meu próprio benefício?

Tentei umas gambiarras com o programa gerenciador de memória, para ganhar quantidade de palavras e poder acelerar meu trabalho. Não parece perfeitinho? Acho que se eu tivesse refletido um pouco sobre isso, teria desconfiado que estava perfeito demais...

Lá fui eu, trabalhando arquivos para transformar em dados de memória e não me dei conta de que perdi praticamente a tarde inteira de Sábado fazendo a tal gambiarra. Quando dei por mim, eram mais de 18h e eu sequer havia iniciado a tradução. Como assim??? Perdi um dia todo de trabalho pra tentar ajeitar uma memória que por fim, se mostrou totalmente inadequada.

Mas sem pânico, certo? Era Sábado, eu poderia prolongar um pouco mais meu trabalho e acordar mais cedo no Domingo e recuperaria o tempo perdido. E estedi mais o meu horário de Sábado...

Domingo... 11 horas da manhã. O despertador não tocou!!!!!!!
Não precisa ser um Sherlock para ver que eu simplesmente esqueci de ligar do despertador. Com todas as tarefas matinais que tenho ultimamente (o ministério de Fauna e Flora da casa), lá se foi meio período. "Vamos lá! Senta a bunda nessa droga de cadeira, concentra nesse monitor e manda bala que o tempo está mais do que contra e rindo da sua casa, sua palhaça!"

Beleza. É grande, mas eu seguro, oras. Sempre segurei.
Mas... Um soninho, que neste caso, era pentelho, estava me incomodando.

Simples e básico: uma xícara de café e vamos em frente.

O sono persistiu. "Hm, a droga do café não deu certo..."
Fuçando a geladeira, encontrei meu velho amigo, Guaraná com açaí... (a Janine vai lembrar dele, ele me acompanhou tanto quando trabalhava em Alphaville). Geladinho.... Hm, porque não, né?
O café não fez efeito mesmo.

E lá foi a garrafinha de guaraná com açaí. E o sono também.
"Wow, não é que deu certo mesmo?"
Tolinha, como diria minha amiga Val. Deu certo. Despertei.

O que não deu certo, foi o surto que o programa de memória teve com o computador.
Eles decidiram que não iriam conversar e entraram em crise. Pelo menos umas 5 ou 6 vezes durante todo o período da tarde. Má notícia: cada vez que havia esse "crash", o arquivo ficava corrompido e eu perdia o texto traduzido. Boa notícia: graças ao desgraçado filho da puta que estava causando esse pau todo, eu podia recuperar o texto traduzido e não perdia o trabalho todo feito até o momento da crise computadorizada.

As horas passando, eu quase não saia do lugar, a cada crash do programa, passar a memória pelo arquivo. A noite caiu.... Não, coitada, vamos melhorar isso. Ela encobriu o céu com seu manto estrelado (fica mais poético e eu não derrubo ninguém). E o meu desespero chegou perto do ápice quando bocejei novamente e eram apenas 18h. Mais café, oras!

Para tentar resumir, a brincadeira acabou às 4 da manhã. Mais precisamente, 4:15, quando entreguei meu arquivo. Não, não pude concluí-lo inteiro e antes que isso impactasse no prazo, eu e o fornecedor concordamos em dividir o que faltava da minha parte com mais outra tradutora (que sei lá eu o que estava fazendo na Internet lá pelas 2 da manhã e ficou empolgada com o trabalho... vai saber). Entreguei minha parte. Respirei aliviada. Recolhi a xícara do café, a embalagem do guaraná quase vazia e desci para dormir.

E aí começou o pesadelo.
Eu, que achei que as piores noites que eu tive em minha vida haviam sido as de insônia (no auge das crises de ansiedade) ou as noites seguintes à partida do meu pai (quando acordava assustada todas as noites, exatamente no horário em ligaram do hospital para avisar de seu falecimento), tive o que posso chamar de HORA DO PESADELO.

Em caixa alta mesmo. Podem chamar de exagero leonino, drama canceriano, não me importa o nome que vocês dêem, quem sentiu fui eu e não desejo isso para ninguém.

Primeiro, o corpo estava exausto, cansado, no seu limite. Mas a cabeça, não. Estava ativa, agitada, enveredando idéias atrás de idéias, traçando planos para a semana inteira e para projetos que estão parados há anos, coisas que devo fazer e não fiz, coisas que quero fazer e não me organizei para tanto. Justo eu, que por problemas de ansiedade, tenho que pensar num dia de cada vez, estava ali com milhares de coisas pulsando e vibrando. QUE INFERNO!!!!! Porque o cérebro não pode ser desligado da tomada? De vez enquando seria bom.

Quando vi que ia demorar, resolvi fazer as sombrancelhas. Coisa mais ridícula e descabida, eu com uma pinça, mais de 4:30 da madrugada, ajeitando minhas sombrancelhas. Queria que aquela coisa toda passasse, aquela taquicardia maldita cessasse e eu pudesse recostar minha cabeça no travesseiro para o sono dos justos.

O sono dos justos não veio. Olho o relógio, 5 da manhã. Deuses, logo a Tereza chega pra trabalhar e eu nem dormi! E tenho mais dois projetos engatilhados!

O que veio a seguir, foi uma seqüência de pesadelos horríveis. Não quero descrevê-los, mas me deixaram tão nervosa que, exausta, tentava não adormecer para que não continuassem. Mas eu adormecia e o sonhos continuavam implacáveis, exatamente de onde haviam parado. Gritava apavorada, desesperada, mas a voz não saía (sensação horrível). Num dos momentos em que acordei, pensei em pedir socorro no andar de cima, mas adormeci antes para mais uma sessão quase interminável de pesadelos.

Enfim, fiquei nesse "meio-que-dorme-e-sonha-e-acorda-e-dorme-de-novo-e-não-sei-se-estou-dormindo-ou-acordada" um bom tempo. Quanto? Não sei. Não ousei olhar o relógio temendo piorar minha aflição.

Hoje, 11:15. Acordei e respirei aliviada. Em algum momento daquilo, adormeci mesmo e sei que os sonhos se tornaram mais mansos, as coisas pareceram mais coerentes e mais lógicas.

Eu disse que ia resumir e escrevi mais um montão... Não tenho jeito mesmo...

Se isso é "ter barato", meus amigos, "eu tô passando". Nunca mais. E dessa vez, não rola aquela de "Nunca diga nunca". ISSO, de novo, não.

O sangue que move o corpo, nos mantém vivos e podemos ter as sensações. Eu sempre agradeço por isso, pois é maravilhoso sentir. Mas fazia tempo que não passava pelo lado "doloroso" disso.
E quem nunca passou por isso, isso é um tipo de crise de ansiedade (o famoso "degrauzinho" que vem antes da síndrome do pânico).

Conclusão: Cafeína em excesso, com guaraná e açaí, para quem tem labirintite e simplesmente toma pouquíssimo café, somados com tensão, causam pesadelos, taquicardia e uma limpeza no subconsciente daquelas de arrancar coisas arraigadas, tão arraigadas que você acorda com dor no peito, pelas raízes retiradas.

De uma coisa, não posso reclamar: consegui organizar um bom planejamento para várias coisas, para os próximos meses.

quinta-feira, agosto 09, 2007

Jardinagem? Esquece o que você sabe....

Nada como consultar um agrônomo, ou melhor, uma agrônoma.
Agora, além do ministério de "Louças para Lavar", eu também assumi o ministério de "Fauna e Flora" da casa. Sou responsável pelo jardim e pelos cães. :)

Por uma questão de costume pessoal, passei a regar as plantinhas de manhã.
Sagradamente, todo dia, lá vou eu com meu regador e a tesourinha de jardinagem, pra podar folhinhas secas.

Cara. Que passatempo delicioso. Enquanto rego, vou podando folhinhas e observando o crescimento das plantinhas. Estou maravilhada com esse novo hobbie. :)

Mas... Nem tudo são literalmente flores nesse mundo verde que eu descobri.

Tudo começou com as margaridinhas amarelinhas. As folhas estavam amareladissimas e murchando. Comecei a observar e tive um treco. O caule das coitadas possuiam bolhas.
Muitos palavrões depois, podei as folhas secas, que aliás estavam infestadas delas, e deixei quieto, pra ver no dia seguinte.

Ó céus, que diabos, lá estavam elas em outros caules. AAAAAAAh maldição. :P
Aquilo se proliferando. Podei todas os caules que tinham bolhinhas, sem dó.
Quer dizer. Pedi licença pra plantinha, expliquei. Não gosto de ficar podando assim, mas... puxa, ela tá doente. Precisa de ajuda.

Continuando meu dia a dia no jardim, encontrei as malditas bolhinhas em OUTRA planta.
Tive um treco. Comecei a vasculhar todas as plantas e separei os vasos. Os dodóis estão de um lado, os bons do outro. E todos sendo monitorados minuciosamente.

Vasculhei a internet atrás de fotos da bolhinha maldita. Nada. Achei que fosse cochonilha, mas todas elas tem uma casquinha, descartei a hipótese.

Hoje pela manhã, enquanto podava folhinhas secas das begônias, veio a gota d'água...

AARGH!!!! UM CARAMUJO NA BEGÔNIA! Não é possível!!!!! Isso é sinal de umidade.
Na verdade, a casinha já estava vazia. Puta que pariu. Vai virar uma infestação, isso mata a planta...

Eu amo a natureza. Juro. Sei que temos que preservar, etc e tal. E os insetos fazem parte do ecossistema, que se acabar com uns, outros aumentam... enfim, é parte da minha filosofia de vida e... MAS NÃO NO MEU JARDIM!

Além disso, descobri mais bichinhos de mais de quatro patinhas. Vários. Larvinhas. Fiquei furiosa. "Um vermicida, um fungicida, tenho que comprar... Exterminar esses vilões! Filhos da puta, se alimentando das minhas plantinhas!!!!"

*pausa para mantra... OMMMMMMMMMMMMMMM*

Depois que passou essa fúria leonina.... Veio a razão.
"Hm. Porque não consultar alguém que entende disso?"

Tenho a sorte de conhecer uma agrônoma. Ok, ela cuida de plantações, verdinhos bem maiores do que meras flores de jardim. Mas entende mais do que eu de tudo isso e o melhor de tudo: trabalha com compostos e adubos orgânicos. Nada de pesticida, fungicida e afins.
No meu desespero em salvar as plantinhas, já estava indo contra um outro conceito que considero fundamental, que é evitar essas coisas químicas. Se eu me trato com Naturopatia e medicamentos manipulados, comemos verduras e frutas orgânicas, porque diabos vou contaminar as plantinhas com química? Não tinha pensado nisso. É a intempestividade leonina causando decisões precipitadas. :P

Com minha câmera, fui lá e fotografei a maldita bolhinha. Se eu não sei o que é, ela pode saber.

Consegui encontrá-la no MSN hoje. Mandei a foto abaixo:


Conseguem ver as bolhinhas...? Essas são só duas. O caule todinho está cheio delas, aliás os caules desse vaso estão cheios delas. Ou melhor estavam, pois podei tudo num momento de fúria. Todos os caules infectados foram cortados.

Expliquei a ela sobre as bolhas e mandei a foto.
"Cochonilha sem carapaça", ela disse.
Filhas da puta. Quer dizer que existem cochonilhas carecas??????
Muitas risadas. Sim, existem cochonilhas carecas e são essas vacas, quer dizer, pragas que infestaram alguns dos meus vasos.
Ela me fez algumas perguntas sobre iluminação. Nosso jardim fica na direção norte, então pega sol boa parte do dia.
"Se tem iluminação certa, o problema está na água... Como vc rega?", ela perguntou.
"De manhã, todo dia...", respondi
"Isso, tem que ser de manhã. Regar de noite, não é bom. Mas não precisa regar todo dia. Plantas podem ser regadas tranqüilamente 1x por semana. 3x se vc se sentir muito culpada... *rs*"

Pois é. Eu estou afogando as plantas.

"Ué, não tem que regar todo dia?", eu disse pra ela.
"Isso é coisa de jardinagem neurótica!!!! Alguém cismou que precisa regar todo dia, mas não precisa! Agora é inverno, vc está afogando as plantas e por isso as pragas...", ela respondeu, "está pondo as coitadas pra nadar no inverno..."

*mais risadas*

Então, a culpa é minha. Na verdade, já vem do costume anterior, que era regarmos de noite. Isso deixou todos os vasos úmidos. Inclusive as begônias, que dizem que gostam muito de água. "Não, não, as begônias também.", ela disse.

Por isso o título deste post: "Esquece o que você sabe... A gente cresce ouvindo essas coisas mas não é assim que funciona...", ela disse no meio da conversa.

Orquídeas então, nem se fala... Tenho 4 e uma está indo pro buraco, provavelmente, reguei demais também. Quando contei pra ela, ela repetiu: "Regou demais. Não pode. Orquídea quase não precisa de água".

Falei então do vermicida.
"De jeito nenhum, plantas de jardim não precisam disso. Pára de afogar as coitadas que o problema se resolve por si mesmo..." *mais risadas*

Mas recomendou também que, enquanto isso, eu vá podando mesmo os galhos e folhas que contenham as praguinhas e retire com a mão os insetinhos.

Me perguntou se eu adubava a terra. Disse que estava pensando em usar um composto que achei aqui nas coisas do Milton. "Não faz isso! As pragas vão proliferar!". Ela disse.

Ela me ensinou que podemos adubar a terra com um composto orgânico, que a gente faz em casa mesmo. Usando um saco (quem tem animal pode usar aquele saco de ração), e ir enchendo de restos de cozinha, de legumes, verduras e frutas. Deixar repousando tudo mais ou menos um mês e meio, e a hora que o cheiro sumir, tá pronto. Daí, colocar por cima, deixando um espacinho em volta do caule.

"Não mistura na terra. Pode dar caca. Coloca por cima mesmo. Se você achar que precisa mexer, revolve no máximo 5 cm de terra. Não precisa misturar tudo. Outra coisa boa é torta de mamona."

Torta de mamona? Que diabos, dar torta pra planta?
Claro que não disse isso pra ela. Ela já devia estar rindo horrores das minhas trapalhadas. Pus as plantas todas no Titanic e ainda reclamo das pragas!!!!!

Torta de mamona vem em caixinha, pode ser comprado em qualquer loja de jardinagem. "Coloca por cima também. Na caixinha vai dizer pra misturar, não faz isso!".

Bom. Foi uma conversa bastante produtiva e divertida... Tirando sarro das minhas cacas e minha inexperiência com jardim. Apelidei a cochonilha de Kojak. Cochonilha careca, era só o que me faltava além de Torta de Mamona pra plantinhas. Cool!

Falei do pó branco no feijão. É, tinhamos um vaso cheinho de feijão, mas as folhas todas foram ficando brancas, como se embolorassem. Advinhem qual foi a resposta????
"Tá regando demais....", ela disse. :P

"Existe pulgão que não seja branco?", eu perguntei.
"Porque? O que mais tem aí?", ela falou.

É. Tem uns insetinhos marronzinhos, um pouco maiores que formigas domésticas, das pequenininhas. Eles ficam na parte de baixo da folha, em volta do caule, na maior reunião.
Parece clube de bichinhos tomando sol de manhã. E pensar que podei uma folha inteira com pelo menos un 9 hoje. *rs*
Ela pediu pra eu tentar fotografar pra mandar pra ela. Ela disse que não consegue saber o que é pela descrição, acha muito grande pra ser algo que ela conheça.

Vamos ver se o clube de insetinhos se reune amanhã pra tomar sol na margaridinha de novo e aí eu tento tirar a foto.

Existe um vaso vazio. Na verdade, dois. Um deles, vou transplantar uma plantinha que já está estourando o vasinho onde ela está. E a outra, é pra receber outras plantas que vierem.
Pra preparar a terra, revolver tudo e colocar a torta de mamona!

Enfim. Meus problemas se resumem a "Afoguei as plantas e as pragas vieram".

Ela recomendou também, cobrir alguns vasos com palha, que ajuda.
A palha pode ser obtida de grama, que você recolhe e deixa secar completamente. Aí, coloca por cima também. E eu nem contei pra ela que tirei toda a palha de um dos vasos porque achei feio! *rs*

Vamos ver agora, depois de consultar minha amiga querida, como as coisas ficam.
Nada como ter uma amiga agrônoma. Aliás, melhor do que isso, agrônoma e bruxa, que trabalha com orgânicos. O que mais eu podia querer? :)
Sabrina, querida. Muito obrigada pela sua atenção. Tá certo que sei que você vai me zuar pro resto da vida com essa história, mas valeu mesmo pelas dicas e tudo mais. Assim, agora vou conseguir cuidar do jardim direitinho e as plantinhas vão crescer felizes como tem que ser. Aguardem, em breve, mais notícias do jardim. :)

terça-feira, agosto 07, 2007

Envelheço na cidade....

Meus pais se casaram em 26 de julho de 1969. Os amigos de meu pai lhe deram de presente de casamento várias caixas de camisinha. O que ele não sabia é que eles haviam furado as caixas com agulhas bem finas. Então, em algum momento em Fevereiro de 1970 (carnaval, talvez? *rs*), meu pai decidiu usar as camisinhas. (acho essa parte divertidíssima!)

"Chutou, bateu é gol (gol, gol, gol, gol, gol) GOOOOOOOOOOOOOOOL do Brasílio!!!!) foi de prima, precisão totaaaaaal!!!"

Então, cerca de 37 anos atrás, no dia 06 de agosto, a bolsa da minha mãe estourou e meu pai a levou para a maternidade do SESC (que não existe mais) para que ela pudesse dar a luz ao primeiro bebê do casal. Mas... Não foi tão simples assim.
Minha mãe não engodara muito. Ou melhor, praticamente nada. Tanto que para ir ao hospital vestiu um de seus taileurs.
Na maternidade, por sua vez, não acreditavam que ela estava grávida e não queriam aceitá-la. Alegavam que era trote de faculdade. O médico da família, pediatra e obstetra foi chamado e mesmo com ele ali, atestando a gravidez de minha mãe, ele e meu pai foram obrigados a assinarem um termo de responsabilidade para que minha mãe pudesse dar entrada.
Feito isso, lá foi ela. Não sei direito sobre contrações (essa parte da história, não me contaram).
Mas sei que isso foi durante o dia do dia 06. A bolsa dela estourou e lá foi ela pra maternidade.
Quando digo que minha mãe é uma mulher entanto, eu falo de boca cheia mesmo. Pois até pra dar a luz a mim, ela foi muito, mas muito forte.
A bolsa estourou dia 06, durante o dia. Eu fui nascer apenas na manhã do dia 7. Ela teve um parto normal seco.
Nunca tive filhos. Mas por todos os comentários que já ouvi e documentários que vi, as dores são horríveis. Não consigo nem conceber o quanto ela sofreu. E foi por mim.
Os médicos achavam que nem eu, nem ela sobreviveríamos. Queriam me "sacrificar" pra salvar minha mãe. Meu pediatra intercedeu furioso e novo termo de responsabilidade foi assinado e o parto foi feito desse modo.
Dia 07 de agosto de 1970, às 9:15 da manhã o médico disse: 'É uma menina'. E eu levei o tradicional tapinha no bumbum. Dizem que abri o berreiro.
Mesmo assim, os médicos estavam totalmente descrentes a meu respeito.
Naquela época era muito comum nascerem bebês prematuros de 8 meses. Mas não de 7 meses (que foi o meu caso). É, pois é. Ansiosa desde o ventre materno. :)
Fiquei na encubadeira uns dias. O médico disse pros meus pais que eu não iria sobreviver.
Eles sofreram muito nessa expectativa toda. Mas, contrariando ao médico (que nem sei o nome e gostaria muito de encontrar hoje em dia pra bater nos ombros dele e dizer que ele errou! :P), eu fui pra casa, saudável, mas pequena.
Segundo minha mãe, eu cabia numa caixa de sapato do meu pai (que calçava 43).
Logo no começo, os pais de primeira viagem me perderam dentro do moisés (pra quem não sabe, moisés é aquela cesta onde se colocam bebês, bem, nem sei se fazem mais isso hoje em dia).
Me deixaram dormindo no meu lindo moisés e durante meu soninho, rolei para o lado e a cesta inclinou-se (pois seu fundo era arredondado, pra balançar e ninar o bebê) e rolei para baixo da cama. Como já era boa de cama desde aquela época, continuei dormindo onde estava.
Eis que, desperto no meio de uma escuridão total, sem saber onde estou, longe de minha mãe. Fiz o que sabia fazer naqueles dias: chorar.
Meus pais foram correndo me acudir no quarto e ao verem o moisés vazio, quase "infartaram".
Me procuraram por toda parte, ouviam meu choro, mas não sabia de onde vinha. Até que, olharam embaixo da cama e lá estava eu.
(Será que fiz de propósito, desde pequena, aprontando? :P)
Outro quase 'infarte' que causei em minha mãe, eu tinha uns 3 anos de idade. Em minhas mãos, uma tesoura daquelas de costura bem antiga, em U. Na minha frente, dois furinhos onde a tesoura encaixava perfeitamente. Ora essa, o que mais eu podia fazer a não ser inserir o objeto nos furinhos? E daí que era uma tomada, eu não sabia o que era uma tomada...
Acho que foi a primeira vez que meu anjo da guarda intercedeu. *rs*
O cabo da tesoura era de borracha grossa. De modo que eu não levei choque algum. Causei uma pequena explosão (pequena mesmo), que fez uma faísca enorme subir pela parede e marcá-la de preto. Minha mãe, "quase morreu", segundo dizem. Eu? Ah, bati palminhas, oras. O que mais uma criança de 3 anos vai fazer diante de uma faísca? :)
Bom. :)
Feliz aniversário pra mim, atualizando para versão 3.7 agora, mais experiência por metro quadrado de mulher, com um tico e um teco separados por um mata-burro... *rs*

Pra vcs dizerem que já me viram nua pelo menos uma vez na vida, segue uma foto minha na banheira... A foto também poderá ser vista no Fotolog: http://www.fotolog.com.br/kemeniel

sábado, agosto 04, 2007

SE MEU FUSCA FALASSE...

Foi paixão a primeira vista. Ele me olhou lá na tela do cinema e piscou seus faróis, buzinou charmoso, aquele "bi, bi" que só ele sabe fazer. Foi assim que eu conheci o Herbie. E meu pai tinha um fusquinha branco, que na minha mente infantil era o primo do Herbie... Anos depois, o primo do Herbie deu lugar a um Passat branco, que se tornou a namorada do Herbie, claro.
Daí pra frente, minha paixão pelo Fusca só aumenta.
Os amigos tiravam sarro que só eu e o Itamar franco gostávamos do bom e velho fusquinha. Mas o que eu posso fazer? Seu formato arredondadinho e os faróis que parecem olhinhos, junto com o desenho do capô que parece uma boquinha sorrindo me cativaram. Até aprender a dirigir, foi num fusca. Ele tem um papel importante na minha vida e eu os amo até hoje. Símbolos da infância que ficam com a gente. Incrível né?


O Milton até disse que se eu voltasse a dirigir, com prática e confiança, ele dava um jeito de arrumar um fusquinha pra mim.
Já expliquei que se ganhar o fusca, ele só sai da garagem pra ir em encontros de amantes de fusca ou exposição. JAMAIS vou sair dirigindo fusquinha no dia à dia.
O seguro é de carro de colecionador, portanto, caro e as chances de roubo são maiores ainda, pra poderem desmanchar o coitado e roubarem peças. Na, na, na.
Não consegui passar da lição de tirar e pôr o carro na garagem ainda. Tenho muito medo de dirigir. Mas, hoje ganhei meu primeiro fusquinha.

Vermelhinho, parece até uma cerejinha de tão brilhante. :)
De quebra, vem uma Kombi, vermelhinha com a parte superior branca. TUDO!!!!!
É simplesmente TUDOOOOO!!!! Igual a que meu tio tinha quando eu era pequena.
Milton e Samara, muito obrigada!!!!
Oh, ok. A verdade é que o conjunto, é a Kombi rebocando o fusca. Mas o fusca é mais importante pra mim, portanto, pra mim, o conjunto é o fusca e a kombi veio de quebra. Cada qual com suas preferânças, como diz o Nando. :P


Enfim. Vejam só que belezinha de máquina! Como disse, parece até uma cerejinha. Bom, na verdade, com essa cor forte, meio vermelho ferrari, parece até uma pimenta! Eu adoro pimenta, uhu! O nome dele é Bumblebee, em homenagem ao Transformer que também é um fusquinha. Só que no desenho, ele é amarelo. Ah sim, o do filme é um Camaro, porque dizem (não sei se é verdade) que a Volkswagen não permitiu o uso do carro, por não querer seus carros associados à violência. Acho que eles não entenderam que era filminho de mentira... :P


Não é um espetáculo? A cor é brilhante até. Do jeito que bati, até parece de verdade!

A escala dele é de 1:24 e como a foto mostra, dá pra abrir o capô dianteiro e as duas portas. Tem até o estepe dentro, calotinhas prateadas! Um xuxu!!!!!! Estou extasiada!!! :D



Mas, a Kombi também é bem legal. Ela abre apenas uma das portas traseiras e o porta-malas. É tudo. A capota branca com o resto da carcaça vermelha dá um saudosismo único. Meu tio Kenji tinha uma parecida com esta. Segundo o Mi, essas de duas cores eram as mais caras no mercado, na época. E eu achava o máximo o fato do banco dianteiro ser único e poderem sentar três pessoas no branco da frente. Passeamos muitas vezes com essa Kombi, o tio nos levou a vários lugares. Olha só o brilho no pára-choque dela, que show! Nem fiz de propósito, isto é, não usei efeito nenhum. Ela não é fofa também? Sua escala é 1:25 (não sei pq a diferença de um para o outro, talvez pra caber na embalagem.... Anyway, adorei. É um presente de aniversário adiantado, já que o meu aniversário é na Terça. :)

Não são meus primeiros carros, tenho que admitir. Meu primeiro carro mesmo foi uma Lamborghini Countach branca (que está guardada). Depois adquiri uma preta (esse carro é fascinante). Depois, veio o Match 5, junto com o Speed, o Gorducho e o Zequinha. E se tudo der certo, minha próxima aquisição será o Aston Martin DB5. :)

Pra finalizar, seguem os dois carrinhos estacionadinhos.
Os dois não têm idéia, mas fizeram o meu dia!!!
Ah, para quem recebe os posts por e-mail, vcs precisam vir ao blog pra ver as fotos, tá?
Está no final do e-mail o endereço!

sexta-feira, julho 13, 2007

Um "click" muito bem sacado....

O Jorge conseguiu capturar um momento muito interessante dos nossos filhos.

Pena que está faltando um:



Você brincaria com um desses gatos? *rs*

Deixando a brincadeira de lado, eles são muito doces.
Foi só o efeito dos olhos vermelhos/verdes que criou esse efeito meio bizarro.

Mas eles são muito fofos! Amo todos.

E a idade continua....

- Mary, pega por favor a Aquarius na geladeira. - Diz Samara.
Mary vai até a geladeira e retorna.
- Ué, acabou Aquarius? - Samara pergunta.
Mary se vê com uma caixa de Suco DelValle em mãos. Coça a cabeça. Olha Samara, que já começa a dar risada.
-Er. Não... Espera... - Mary diz sem graça. Retorna e pega Aquarius, põe na mesa e não diz mais nada, sentando para comer.

Acho que está ficando patológico...
(E patológico NÃO é o masculino de Patalógica, a Maga (viu Milton?).

sábado, julho 07, 2007

A idade vai chegando....

... e usam isso pra sacanear quando a gente faz bobagens...
Nota da redação: os episódios não aconteceram todos no mesmo dia.

Episódio 1 - O solzinho esquisito

"Sei-lá-eu-quem" responsável pelo Pan, dava entrevista na tv.
A "pessoa" aqui observou atrás dele, perto do computador, um solzinho amarelo.

- Olha! Por que estão fazendo propaganda do Unibanco no Pan? - Pergunta a ingênua desavisada eu.

- O QUÊ???? Que Unibanco??? - Responde a ligadíssima e conectada no mundo Samara.

- O sol! O solzinho do Unibanco, ali, atrás do moço! - Eu repeti. - Que propaganda escancarada.


Solzinho do Unibanco

*uma gargalhada sonora e divertida me deixa desconcertada e confusa*

- O que foi??? - perguntou a confusa e equivocada eu.

- Mary, aquele é o símbolo do Pan!!!!! Que solzinho do Unibanco quê!!!! Tá louca???

- Ah, é? - Cara de "mi f***". - Pô, mas parece o solzinho do Unibanco, vai...

- Parece, a sua fuça. Tá ficando gagá mesmo... - Diz ela ainda rindo.


Caue, símbolo do Pan 2007

***Fim do primeiro episódio***

Episódio 2 - A massa de cookies

Eu decidi fazer cookies. Não sei porque pensei que seria capaz de fazer tal proeza, meu negócio é salgados. Mas vamos lá. Massa de caixinha, nada complicado. Ovos e leite, bater tudo e por no forno, pronto. Certo?
Claro que não. Algo tinha que sair do escopo. Senão não seria eu.
Decidi bater a massa usando o mixer. Eu bati uma massa de bolo dias antes, porque não a massa de cookies?

*Neste momento, pessoas que entendem de culinária já devem começar a ter uma idéia do que houve*

Comecei a bater a massa e num dado momento, o mixer travou.
Ótimo, soltei o botão, tirei da vasilha e olhei a massa. O ponto da massa de cookies é diferente do ponto da massa de bolo. Eu sabia disso? Não, senão não teria usado o mixer. Mas o pior não é isso.
Depois de olhar a vasilha, virei a extremidade do mixer para ver se havia danificado as lâminas. Não, nada danificado. "Será que ainda funciona?". Virei para baixo e apertei o botão e...

... pintei toda a cozinha com a massa de cookies.

É. Nem eu me conformo com essa pataquada. Foi tão ridícula quanto a do Milton batendo o omelete com o mixer no prato raso ou o Nemec estourando pipoca na panela sem tampá-la. Ria tanto de mim mesma, que tive que sentar no chão. Ainda bem que virei a extremidade para baixo, senão tinha ido na minha cara inclusive!

Embora, tenha pintado eu mesma, só que no avental. Azulejos, louça já limpa no escorredor, fogão, geladeira... Nem o armário de mantimentos escapou. Sentindo-me pior do que o pica-pau quando leva invertida, terminei de pôr os cookies no forno e limpei tudo.

Comentário da Samara: "É a idade..."
Comentário do Milton: "Oba! Não fui o único!!!"

***Fim do segundo episódio***

Episódio 3 - A pasta de dente errada

AINDA BEM que essa não deu "certo".

Fui escovar os dentes uma noite destas. Peguei a escova de dentes e de relance, vi um tubo branco com letrinhas miúdas azuis marinho. Não tive dúvida, peguei o tubo e já ía abrí-lo quando...

... vi que era o tubo de Hirudoid e não de Acquafresh, a pasta de dente que eu uso.

Tive uma crise de riso me imaginando levando a escova a boca com hirudoid. Que gosto deve ter aquilo?

Provocou risos até nos cães....

Preciso dizer que a Samara me chamou de gagá de novo?

***Fim do episódio 3***

Episódio 4 - Dislexia pra escrever

De uns tempos pra cá, tenho notado que cometo mais erros ao digitar.
Mas não são aqueles erros de trocar uma letra por outra, mas sim, inverter a ordem das letras. Se eu parar de corrigir o que sair digitando, por exemplo, daqui pra frente, pote acontecer de errar letras e trocar ordem de letras nas palavras. Fica uma coisa táo absurda e esdruxukla que chega até a irrrita,r/ . Principalmente poprqye trabalho com tradutao e não posso ficar cometendo esse tipo dee errinho besta. Cusdta um trabalho danado ficar voltando pra corrigiir letras a mais ou palavras de orden trocada. Pior ainda, quando são palacvraz que eu sei que terminam com determinadas letaras mas troco mesmo assim. E o corretor do word não ajuda em nada, zaquela bodega pirque ekle às vezes sugfeere umas corre;coes tão estúpidas que tem que ignorar. Sei lá eu de onde ele tira aquelas regras estapafurdias quer aparecerrm de vez enquando.

Perceberam?
Será que é a idade também?

***Fim do espos'soiod quatro***

ERRATA

No post anterior, onde está escrito ursa perfurada de Diadema, favor ler ursa PERFUMADA de Diadema. O diagnóstico é o mesmo: úlcera perfurada no duodeno. Desculpem nossa falha e obrigada Milton por apontar o erro. Mas não ouse apontar os erros do episódio quatro eles foram propositais tá? :)

E mais uma dessas...

Na clínica que uma amiga trabalha aparecem pacientes com dor no nervo asiático. Deve ser o peso da população da China nas costas da pessoa, coitada. :PPPPP . Acho que é até meio óbvio dizer que o diagnóstico é dor no nervo ciático.

Aconteceu na mesma clínica:
(os nomes foram trocados para preservar a identidade dos envolvidos)

Telefonista: - Nanda, qual o CID para tendinite?

OBS: CID é Código Internacional de Doenças

Nanda - Qual a região da tendinite?

Telefonista - Peraí, já ligo..

Minutos depois...

Telefonista: - Nanda, a região da tendinite é zona leste...

Nanda (sem muita paciência) - Marta, é região do corpo, não região aonde mora o paciente....

(Nem sei se a Marta tem idade avançada. Mas tá quase lá com as minhas pataquadas...)

----- TURUM TSSSSSSSSSSSSS -----

**HORA DOS COMERCIAIS**

Aguardem, em breve, nova sessão no blog: "Pergaminhos de Carvalho", uma sessão dedicada a poemas e contos meus e de outros autores. Aceitamos contribuições mas não pagamos direito autoral, apenas divulgamos a autoria! :PPPPPP

**FIM DOS COMERCIAIS**

E fim do post de hoje. Obrigada pela audiência. :)

segunda-feira, julho 02, 2007

Salada de frutas...

A VIDA É MÁGICA...



Vejam vocês. Este é o bebê Padua Pessoa, ou seja, o bebê da Teca e do João.
Ele tem aprox. 0,5 cm e 6 semaninhas de vida (margem de erro de +/- meia semana).
Segundo o casal, o som do coraçãozinho ecoou pela sala, fazendo mamãe chorar emocionada e papai ficar embasbacado.

Claro que, a tia babona aqui chorou ao ler o e-mail e ver o ultrassom.

Na verdade, o parentesco é um tanto quanto confuso, pois como a Teca é minha irmã clone, então o bebê é meu sobrinho(a). Porém, o João é meu Vô. Então, isso faz do bebê meu neto(a). Ele é meu sobrinho(a) neto(a) e eu sua tia-avó. Xi, coitado(a).
Aliás, não vejo a hora de saber o sexo do anjinho. Não dá pra ficar me referindo a ele(a) o tempo todo assim. Se bem que, ainda não ouvi nada dos pais a respeito de quererem saber ou não este peculiar detalhe. Oh, céus! Se for assim, serão nove meses de tortura agonizante e a curiosidade devoradora poderá me levar à insanidade...

*[Momento drama off]*

Momentos assim me fazem dar graças por estar viva, pois posso sentir intensamente a alegria que uma notícia como esta me traz. Que os Deuses abençoem o bebê desde já e também os papais, iluminando-os com sabedoria, paciência e bom senso para lidarem com o pequenino e com o Pequeno. Não podemos esquecer do simpático cãozinho. :)


... MAS TAMBÉM TEM AS COISAS CHATAS

Porque a Caixa Econômica Federal não consegue atender seus clientes em menos de 40 minutos de fila? Toda vez que tenho que ir até lá, já levo até livro e meus papéis de origami para me ocupar. Não importa a agência, o tempo é sempre este no mínimo. Mas foi a primeira vez que vi uma gerente ter que deixar sua mesa e ir ao caixa. A fila estava tão grande e era próximo do horário de almoço. Um furdúncio só, todo mundo resmungando e reclamando. Não há o que fazer. Certa vez, fiz uma reclamação via site. O gerente da agência me ligou todo preocupado, perguntando qual era minha reclamação. Eu expliquei o motivo, ele disse que realmente acha lamentável, mas que não pode fazer nada pois não dispõe de mais funcionários. Ou seja, não adianta nada. O gerente levou carcada dos superiores por algo que ninguém pode fazer nada a não ser o governo, abrindo concurso. Pândegas e palhaçadas no país do futebol, samba e cachaça.... Ah sim, já ia esquecendo das mulatas.

No jornal de Domingo, vi outra. Uma moça se chama JAMES. Foi registrada em sua certidão de nascimento como sendo do sexo masculino e agora, grávida, não consegue fazer pré-natal. Parece piada, não parece? Procurei mais informações e só não ponho o link pq é da área restrita da Folha de São Paulo, mas a coisa é mais grave do que se parece. Primeiro, o nome dela se lê james mesmo, não como se pronuncia em inglês. Depois, parece que ela foi registrada como sendo do sexo masculino porque o notário, na época "um velhinho de óculos", ao ouvir o nome JAMES, deduziu que fosse um homem e assim marcou na certidão. Os pais de James? Sabem ler "mais ou menos"e só se deram conta do problema quando foram tirar a identidade de menina aos 15 anos dela. Dali pra frente, só problemas para James. Ganhou o apelido de James Bond dos colegas (A C007 Brasil não merecia esta...), não consegue se casar com o seu namorado (não é permitido casamento entre pessoas do mesmo sexo), não conseguirá registrar o bebê (não é lavrado o registro de um filho de pessoas do mesmo sexo) e por fim, ela não podia agender exames pré-natais, porque isso pode ser considerado fraude nos postos de saúde. Não podia porque, o jornal questionou a Secretaria de Saúde e agora, agenderam o pré-natal de James para o dia 05... Ah sim. A mãe dela deu este nome porque achou o som bonito. Se fosse menino, se chamaria "Sadoque". James sonha em se chamar Natália e se tiver uma filha, quer chamá-la de Jennifer. Não conseguem alterar o nome, porque tem que ir no mesmo cartório onde a menina foi registrada, que mudou pra Ilhéus e as duas têm que estar ali durante todo o trâmite. A mãe de James ainda trabalha pra sustentar os outros 5 irmãos da moça e não pode ficar lá. Tentou um advogado, que queria cobrar R$ 700,00 (a senhora ganha R$ 600,00).

Ainda no tema das tristes realidades, outro dia, no aniversário de um amigo, estava conversando num pequeno grupo a respeito da ignorância de algumas pessoas. Ignorância mesmo, no sentido de desconhecimento, de não saber. Uma das moças trabalha como médica em um SUS (ou algo parecido). Ela relatou duas que, doem na alma e são duras. Na alma, porque são tão brasileiras quanto eu. Duras porque são fruto da triste realidade educacional, ou melhor, da falta de... (estão páreo a páreo com o caso da James)

1) Uma mulher e sua filha, chegam ao local e ao passarem com a ginecologista, a mãe pede que a médica receite para sua filha o "anticoncepcional das estrelas". A médica olhou para elas com a mesma cara de ? que você deve estar agora. Após algumas perguntas, médica e pacientes não conseguiram chegar a um acordo. A mãe pega a filha pela mão e sai revoltada: "Vamos embora, filha, que essa médica é muito burra."
Algumas horas mais tarde, conversando com outras colegas e algumas enfermeiras, a médica descobriu que o "anticoncepcional das estrelas" nada mais era do que um medicamento chamado YASMIN. E em alguma das novelas há uma personagem com este nome. (E a médica ficou com fama de burra... Desinformada talvez, mas burra, puxa vida...)

2) Uma senhora chega ao posto dizendo que precisava de uma documentação para o marido apresentar no trabalho. Quando questionada sobre a doença, a senhora prontamente respondeu "Ele tem ursa perfurada de diadema".

*[pausa para sua cara de espanto, igual a da moça que atendeu a esta senhora]*

Controlando-se para não rir, a atendente solicitou os exames que a senhora tinha consigo. E então, descobriu que a ursa perfurada de diadema era na verdade uma úlcera perfurada no duodeno. (ok, pode rir, não tem como não rir. Mas é triste)

São casos verídicos. A gente dá risada, porque não imagina como as pessoas fazem este tipo de trocadilho ou coisas assim. Essa da ursa gera crise de risos toda vez que contamos. Como disse, no fundo, é triste. A pessoa fala o que entende, já que não talvez não saiba ler.

E falando em não saber ler. Como às vezes, as pessoas não estão preparadas para lidar com público. Na correria do banco lotado, o caixa atende um senhor, faz todo o processamento e lhe entrega um papel e já chama o próximo. O senhor olha o papel, afasta um pouco para que o próximo cliente venha mas fica olhando indignado para o rapaz. Assim que o cliente sai, ele vira pro rapaz num tom irritado: "Ô meu filho. Pra que serve este papel? Eu não sei ler, você me dá o papel e não me diz nada! Tenho que saber pra que serve isso!"

Toda a fila do banco (e naquele momento eram pelo menos umas 25 pessoas pra mais) olhou na direção do senhor e do caixa. Fiquei pensando quanto tempo o velhinho ficou na fila. Mesmo o caixa especial para idosos, deficientes e gestantes tinha uma fila grande. Se é alguém envergonhado de sua condição de analfabeto, estava bem bravo a ponto de admitir isso em alto e bom som num local público. Ou talvez tenha sido o desdém com que foi tratado, devido a pressa do rapaz. Obviamente, o rapaz do caixa mais do que depressa pegou o papel e explicou detalhadamente ao senhor o que estava ali e o que ele deveria saber. Isso não deveria ser um padrão de atendimento?

Respeito aos mais velhos... Como isso faz falta. Nisso eu agradeço muito pela minha metade sushi. Aprendi desde cedo o quanto temos que respeitar os mais velhos, não porque têm mais idade, mas porque sua idade avançada quer dizer experiência de vida. E depois, trilhando o caminho do paganismo, aprendi a reverenciar os meus ancestrais (coisa que também é da cultura japonesa, mas infelizmente, se perdeu em minha família). Foi para o túmulo com minha avó. Descobri tarde demais que seus rituais todos os dias de manhã, no meio-dia e às 18 eram rituais de reverenciamento aos ancestrais. Ela já estava acamada no hospital, em seus últimos dias. Não consegui saber diretamente dela. Minha mãe herdou seu oratório, onde há algo escrito em japonês e minha avó sempre colocava um pouco de arroz sem tempero (no almoço e no jantar) e café, logo de manhã. Minha mãe continuou fazendo o mesmo procedimento. Mas não sabe porquê e o fazia automaticamente. Tentei explicar a ela a importância daquele pequeno ato e a sacralidade daquilo. Ela ouviu, mas não "tocou" no fundo. Ela faz, porque minha avó fazia. Então, enquanto morei lá, dei um jeito do oratório ficar em meu quarto. De modo que, de manhã, minha mãe entrava para trocar o café. E eu, na hora do almoço e do jantar, me oferecia para levar o arroz. Não sei o que minha avó dizia, ou o que ela rezava. Primeiro, porque o fazia em japonês. E depois, porque como disse acima, não consegui saber dela o que deveria dizer. De coração, todos os dias, deixava ali o arroz e agradecia aos ancestrais pelo que somos (falava sempre em nome da família) e pedia proteção, bom senso e a coragem. Eles vieram para cá, sem saber falar português, largaram sua terra natal e viveram da agricultura. Minha mãe conta que eles eram muito pobres quando ela era nova, tanto que ela não pôde continuar seus estudos pra cuidar dos seus irmãos mais novos. Ela conseguiu concluir até a 8ª série há alguns bons anos atrás, através de um supletivo.

Sempre penso nisso. Na coragem de meus ancestrais em deixarem sua terra natal e virem pra cá sem saberem falar o idioma sequer, o quanto lutaram e venceram. Todos meus tios e tias vivem em boas condições, o que significa que a luta deles valeu muito. Mas não esqueço que nasci aqui e a esta terra devo também parte da minha existência e cultura. Como dizia a propaganda: "Os nossos japoneses são mais criativos do que os outros!"

E comecei o post falando sobre nascimento, protestei sobre as injustiças sociais e termino falando sobre ancestralidade. Que salada de frutas... :P

sábado, junho 30, 2007

Borderline, tatoos, quitutes juninos

Ontem assisti um documentário na TV a cabo sobre o massacre da família real nepalesa, ocorrido em 2001. Fiquei chocada. O príncipe Dipendra matou 8 membros da família, numa reunião familiar que ocorria a cada 15 dias. Havia 22 convidados, sendo que a maioria eram parentes diretos do príncipe. O cara fez tudo isso porque queria se casar com uma moça que a família real não considerava adequada. Ficou de saco cheio de tudo e deu cabo da família.

Ok, simplifiquei uma série de fatos. Quem quiser saber mais, procura no google por Dipendra, massacre nepal ou algo assim que acha o noticiário.

Eu fui deitar pensando nisso. O tipo de pressão que afeta uma pessoa a ponto dela matar seus pais, irmãos e tios a sangue frio. Impossível não lembrar da Princesa Diana que acabou morrendo no acidente e tals. Ela já vivia deprimida antes do casamento terminar, enfim... O Príncipe também tomava anti depressivos (além de ter fumado haxixe e bebido pra cacete antes de decidir matar todo mundo).

Não dá pra dizer que o príncipe foi influenciado por jogos de computador ou RPG. O cara tinha 29 anos. Ah é, esqueci de mencionar, ele deu um tiro na cabeça depois de tudo. Não morreu na hora, chegou a ser coroado rei (já que o pai morreu) mas, estava internado devido aos ferimentos e foi rei por dois dias.

É incrível como pessoas naturalmente desequilibradas tomam determinadas decisões fora do padrão de normalidade e acabam machucando outras pessoas. Na verdade, o assustador é saber que a grande maioria das pessoas vive no que os psiquiatras chamam de "borderline", a fronteira entre a normalidade e a insanidade. Não me recordo a porcentagem mas é grande. Mais de 90% da população mundial.

É, o cara do seu lado no escritório pode ser um assassino em potencial e você nem imagina. (olha bem pra ele que você pode perceber algo! *rs*)

Vivemos num mundo onde o stress deixou de ser frescura e a depressão é estudada mais a fundo, é considerada uma doença. Não é uma doença grave mas é um mal e tem cura.

Embora alguns mais velhos ainda não conseguem compreender isso direito (parte da minha família, por exemplo). No tempo deles, não havia tudo o que existe hoje, toda correria desse modo, toda a quantidade de informações que despenca sobre nossas cabeças diariamente, além das nossas próprias obrigações. Tudo era bem mais fácil, já ouvi muitos dizerem. Quando minha mãe tinha minha idade, eu tinha 10 anos e minha irmã, 7. Meu pai trabalhava e estudava, mas conseguia pagar as contas da casa e sua faculdade, bem em cima. Não sobrava muito, mas era possível nos sustentarmos.

Quanta coisa mudou em tanto tempo... A evolução e a globalização trouxeram muitas vantagens e coisas boas. E também o contrário. Tudo tem os dois lados. Curioso isso, né?

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Agora, falando de coisas divertidas e legais. Eu adoro assistir o Miami Ink, o programa dos caras que têm um estúdio de tatoo em Miami Beach. Cara... Fico fissurada quando vejo o trabalho deles. Um dia, quem sabe talvez eu consiga ir até Miami e fazer uma tatoo lá? Nem sei qual, mas até lá, se esse "lá" chegar, eu penso nisso. No momento, tenho uma tatoo em mente pra complementar uma outra. É, eu sei. Eu sempre digo ao aparecer com a última, que ela é a última. Mas passa um tempo, me surge uma idéia e aí, pronto. Só que custa caro. Mais de R$ 300,00 com certeza e não posso gastar este dinheiro nisto agora. O que é? Um dia eu conto... *rs*

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Hoje tem quitutes juninos na Dna Magali. Já, já vamos pra lá! :)

sexta-feira, junho 29, 2007

Eu vou ser tiaaaaaaaaaaaaaa!

Então!!!!!!!
Quase esqueci de contar.

Vou ser tia!

Minha irmã clone carioca vai ser mamãe!
Estou toda boba, como se fosse meu primeiro sobrinho!!!!

Aaaaaaaaah mal posso esperar pra ver. :)
E está com 7 semanas, ou seja, ainda tem tempo, ó céus!

Eu acho que nunca poderia ser mãe, sou ansiosa demais! *rs*

Beijos Teca e João! Muitas felicidades pra vcs!
E saúde pro meu sobrinho(a)!

Coisas do cotidiano... - Parte II

Voltando ao mundano e ao sagrado...
(a história do sucrilhos foi só pra animar um pouco).

A vida inteira, a gente aprende que o mundano e o sagrado são coisas separadas. Ou nos ensinam a separar as coisas. Não necessariamente todas as pessoas fazem isso, mas grande parte, sim.

Lembrando da história da "roupa de missa", muito usada antigamente e ainda em voga em cidades pequenas no interior. Não conheço a origem disso, mas a melhor roupa era a roupa para ser usada na missa. Você não iria à missa com a roupa de todo dia. Porque é um momento especial, ir à igreja, assistir à missa e rezar.

Pensando um pouco nos aspectos do druidismo e mesmo de outras linhas que falam da natureza e o mundo ao nosso redor, como sagrado, me vem a idéia: tudo na verdade é sagrado. O alimento, a vida, o ar que respiramos. O grande desafio não é então, refazer o contato com a natureza, mas sim, fazer o cotidiano ser sagrado.

Vivo dizendo que o dom da vida é maravilhoso. Isso por si só, já é sagrado. É uma benção estarmos vivos, podermos sentir tudo o que sentimos e vivenciarmos o que vivenciamos. Sejam coisas boas ou ruins. Então o que é mundano e o que é sagrado?
Quem define a separação?

NÓS

O grande desafio está em fazer sagrado o que achamos ser mundano, que é o nosso dia a dia. Isso é a minha opinião. Também de outros que já estudaram comigo ou com quem convivo. Isso é um grande passo. Mas é difícil. Como disse meu gastro, "mudar seus hábitos é a coisa mais difícil que existe". E olha que ele falava de alimentação. Replique isso a tudo na sua vida e pense só quanta coisa você precisa adequar ou simplesmente, olhar com outros olhos.

Acho tudo muito positivo e interessante.
E o desafio está em colocar isso tudo em prática.

Bom, foi a minha escolha. E me orgulho dela.

Coisas do cotidiano...

Engraçado como as coisas do cotidiano, por vezes, parecem meros detalhes e com isso, deixamos passar grandes oportunidades de refletirmos nas coisas.

Estive pensando ultimamente, no mundano e no sagrado.
O sagrado, perdemos faz tempo. Falando do ponto de vista mais ligado à natureza, é realmente complicado mantermos o contato com ela no meio de São Paulo. Até mesmo os parques, estão abarrotados de gente, transbordando pra todos os lados. E o que eu gosto é de um lugar tranqüilo, sem pessoas. Sonho em montar meu "caer" pessoal, meu pequenino jardim ou bosque, onde eu possa sentar e me deixar meditar.

Por hora, isso é feito no plano espiritual e vai muito bem, obrigada. :)

Engraçado como, pensar na natureza como parte de você e você parte dela, faz com que você veja algumas coisas com outros olhos.

Claro que, tudo precisa de um pouco de bom senso.
Lembrando da história do rato, eu fiquei com dó do animal, pois é um animal, como nós. Eu achei o rato bonito e fiquei maravilhada com a agilidade como ele escalou a grade e andou pela viga de madeira do telhado de fibra de vidro. Ele o fez tão rápido que, tanto eu, quanto o cão ficamos surpresos. Porém, ele vive em lugares sujos, carrega doenças e por mais que eu tenha dó, ele é um transmissor de males, principalmente para os cães, que não pensam duas vezes em atacar um animal que invade seu território. Temos que pensar em nós.

Ontem, me peguei brigando com formigas. Sim, aquelas minúsculas pretinhas que invadem a casa de todos. Quem não se deparou com aquilo em sua casa, é abençoado. Não pode haver nada doce ao seu alcance que logo se forma aquele colar de formigas entrando e saindo.

Mas elas invadiram meu pacote de sucrilhos.
Pela segunda vez. O primeiro, nem tive coragem de comer. A Samara vive tirando sarro, dizendo que é proteína. Não gosto de ver esses pequeninos andando. Sei lá. Animais de mais de 4 patas me dão nervoso. Abandonei o primeiro pacote de sucrilhos pra elas e elas se empapuçaram dele.
Mas decidi que o segundo não! Já era abuso demais. De novo o meu pacote de sucrilhos, não!

Minha querida mamãe me ensinou que quando as formigas invadem o açucar, basta pegar uma grande toalha ou folha de papel, derrubar todo o açucar nela, colocar no sol e esperar que elas abandonam o doce. É verdade. Mas ontem estava nublado. Sem chance alguma de eu colocar meu sucrilhos no sol. Decidi enfrentar as formigas na raça mesmo.

Abri um jornal, daqueles de folha branca (propaganda de alguma loja) e espalhei todo o sucrilho ali. Logo algumas começaram a fugir. 'Ha, fujam, suas covardes... Xô, xô....', eu pensei.

Mas, claro, nem todas fizeram isso.
Comecei então um processo de chacoalhar o papel, espalhar os flocos como se escolhe feijão... Continuaram fugindo. Muito bem. Só que isso estava demorando demais.

Minha consciência (ou aquele tal de bichinho de asinhas do lado direito) ficou dizendo que eu devia esperar e continuar chacoalhando o papel. Mas, o outro, do lado esquerdo, de chifrinhos, dizia pra eu acabar logo com aquilo e esmagar as formiguinhas.

E então, veio meu dilema pessoal: mato ou não mato as formigas?

Sempre penso que nós, seres humanos é que acabamos invadindo o espaço dos animais e por isso, alguns se tornam ariscos ou acabam tendo comportamentos estranhos. Como os ursos no norte dos EUA e no Canadá, que roubam cestos de lixo, ou os lobos que começam a caçar galinhas em sítios.

Mas quem invadiu o espaço de quem?
A questão é, a casa pode ter até invadido o espaço delas, mas elas invadiram o meu sucrilhos.

O chifrudinho deu uma voadora no de asinhas brancas e eu comecei a separar os flocos e esmagar cada pontinho preto que saía andando. Não me senti nada bem fazendo isso, mas estava defendendo o meu sucrilhos e elas é quem começaram, portanto... Elas invadiram. Eu dei uma chance, elas não fugiram. Azar o delas.

Após acabar o processo, coloquei todos os flocos numa vasilha com tampa e recolhi o jornal. Me senti culpada.

Mas curiosamente, a culpa passou hoje pela manhã quando pude comer meus sucrilhos com meu leitinho de soja.... :P

quarta-feira, junho 27, 2007

BondCast Brasil - O podcast da Comunidade 007 Brasil.

Novidade boa no ar, principalmente pros fãs do Agente Secreto mais famoso do mundo: James Bond!

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A Comunidade 007 Brasil - A comunidade oficial* brasileira de James Bond - http://comunidade007brasil.com - com grande orgulho inaugura o seu próprio podcast, o BondCast Brasil.

Este é o segundo podcast do mundo dedicado exclusivamente a 007, o primeiro em língua portuguesa. O primeiro podcast de 007 foi lançado pelo portal internacional Commander Bond, que figura como nosso principal apoio.

Elaborado pelo sistema de Creative Commons, ou seja, totalmente legalizado por ser isento de Direitos Autorais tanto na divulgação como na utilização das músicas, que nos foram cedidas pelo mesmo sistema, o BondCast Brasil visa entreter os fãs brasileiros de James Bond com notícias, curiosidades e debates sobre diversos assuntos ligados ao mundo de 007, sempre de forma descontraída e informal.

O podcast está disponível da seguinte forma:

1. Link BondCast Brasil - Portal - Basta selecionar o programa desejado na lista de arquivo e controlá-lo através do flash player disponível na própria página;

2. Seção News - Portal ou RSS - Cada edição do BondCast Brasil é publicada em nossa seção de notícias, cujo acesso também dar-se-á pelo flash player. Para os usuários do sistema RSS, basta adicionar a C007Brasil em seu agregador para acompanhar o lançamento de cada programa;

3. Download - O podcast está disponível para download através de ícone correspondente no próprio flash player.

O nosso podcast é apresentado da seguinte forma:

1. Apresentação e mediação - Marcus Vinicius;
2. Seção News - Marcos Kontze;
3. Seção Debate - Bruno Porciuncula;
4. Seção Fala Bondmaníaco - Giuliano Chagas;
5. Seção Curiosidades - Rafel Fernandes.

Organização técnica:

Coordenador Geral - Marcus Vinicius;
Organização, edição e finalização - Rafal Fernandes;
Criação de pauta - Bruno Porciuncula;
Gerenciador de notícias - Marcos Kontze;
Gerenciador de conteúdo interativo - Giuliano Chagas.

Para participar, basta mandar seu e-mail para bondcast@comunidade007brasil.com
Seja bem-vindo ao BondCast Brasil, o podcast da Comunidade 007 Brasil.
Atenciosamente,
Equipe C007Brasil
Comunidade 007 Brasil - A comunidade oficial brasileira de James Bond.
Portal - http://comunidade007brasil.com
E-mail - contato@comunidade007brasil.com

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

(*) - Oficializada pela KKBB, revista do JBIFC - The James Bond International Fan Club, em setembro de 2005.

Day after day... Correndo sem parar.

Sinceramente. Não entendo determinadas ações.
Cada vez que fico sabendo de algo do lugar onde trabalhei até um mês atrás, agradeço por ter sido dispensada. Com certeza, haveria mais stress para mim e a minha saúde ia pro buraco de vez.

Hoje mesmo, ao abrir os olhos de manhã, respirei fundo e dei graças por não ter que ir até Alphaville. O império invadiu e tomou conta de tudo. :P

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Bom, hoje fui fazer a homologação. Quem já trabalhou com carteira assinada, sabe o que tem que fazer... Vai no sindicato com alguém da empresa, lá eles verificam tudo certinho, fazem perguntas e vc recebe o papel para solicitar o seguro desemprego e sacar o FGTS.

E pensar que esse dinheiro vai todo pra pagar dívidas. Quem sabe sobra algo pra uma poupancinha.... :)

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Minha vida em casa melhorou muito. Eu já disse isso aqui?
Se já disse, desculpem. Fica aquele medinho de faltar trabalho, mas vou correr atrás, não vou deixar a peteca cair. Desta vez, vai e vai mesmo.

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Que coisa mais sem graça, preciso fazer uns posts mais inspirados.
Isso tá muito monótono.
Ah é, ainda preciso contar o final da história do primeiro rato.
É, teve outro. O Tamuz não deu chance pra ninguém, quero dizer, pra nenhum rato.

Segundo a mamacita*, os ratos enviam dois ratos antes pra ver como é o esquema. (Seriam batedores?)E se esses não voltam, eles não retornam mais ao local e procuram outro canto.

O fato é que não apareceu mais nenhum mesmo. Ehehhehehe.

Dois ratos contra o Tamuz...
O Tamuz contra dois ratos...
É dois, é um é Uz, viva o Tamuz, viva o Tamuz!!!


Com isso, nosso cãozinho foi promovido a 00K9 (double o Canine). Um agente perigosíssimo, assassino a sangue frio. Aliás, nem sangue ele derramou. Espetacular.
Vcs verão quanto eu contar as histórias. São realmente boas.

Mas depois, tô trabalhando e hoje tem jogo do Brasil. :)

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Nota da autora: *Mamacita = Georgina, mãe do Seu Lobo