Voltando ao mundano e ao sagrado...
(a história do sucrilhos foi só pra animar um pouco).
A vida inteira, a gente aprende que o mundano e o sagrado são coisas separadas. Ou nos ensinam a separar as coisas. Não necessariamente todas as pessoas fazem isso, mas grande parte, sim.
Lembrando da história da "roupa de missa", muito usada antigamente e ainda em voga em cidades pequenas no interior. Não conheço a origem disso, mas a melhor roupa era a roupa para ser usada na missa. Você não iria à missa com a roupa de todo dia. Porque é um momento especial, ir à igreja, assistir à missa e rezar.
Pensando um pouco nos aspectos do druidismo e mesmo de outras linhas que falam da natureza e o mundo ao nosso redor, como sagrado, me vem a idéia: tudo na verdade é sagrado. O alimento, a vida, o ar que respiramos. O grande desafio não é então, refazer o contato com a natureza, mas sim, fazer o cotidiano ser sagrado.
Vivo dizendo que o dom da vida é maravilhoso. Isso por si só, já é sagrado. É uma benção estarmos vivos, podermos sentir tudo o que sentimos e vivenciarmos o que vivenciamos. Sejam coisas boas ou ruins. Então o que é mundano e o que é sagrado?
Quem define a separação?
NÓS
O grande desafio está em fazer sagrado o que achamos ser mundano, que é o nosso dia a dia. Isso é a minha opinião. Também de outros que já estudaram comigo ou com quem convivo. Isso é um grande passo. Mas é difícil. Como disse meu gastro, "mudar seus hábitos é a coisa mais difícil que existe". E olha que ele falava de alimentação. Replique isso a tudo na sua vida e pense só quanta coisa você precisa adequar ou simplesmente, olhar com outros olhos.
Acho tudo muito positivo e interessante.
E o desafio está em colocar isso tudo em prática.
Bom, foi a minha escolha. E me orgulho dela.
sexta-feira, junho 29, 2007
Coisas do cotidiano... - Parte II
Reportado por Mary Farah às 14:01
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