domingo, outubro 14, 2007

"I want to be honest... I want to be true" (Morten Harket)

Essa música não sai da minha cabeça há dias. Eu a adoro. Sinto nela um "q" de sinceridade, de querer resolver uma situação pendente da forma mais honesta possível. E a voz dele é adorável, sou apaixonada.

Feriado tranqüilo. Passeio em Águas de Lindóia, algumas visitas surpresas para animar o final do dia de ontem e hoje, muita preguiça com o horário de verão, além da aventura de dar banho na Cassy e secá-la com o secador.

Algo aqui dentro não se aquieta e se chama ansiedade.
É um saco ter ansiedade de 'nada'. Esse é o probleminha que causa a depressão.
Vc fica naquelas de "ansiar" por algo que vai acontecer e você não sabe o quê.

Mas ando numas de mandar a ansiedade tomar no cu. Sério, me encheu.
É a mesma ladainha de sempre, o mesmo balão no peito, aquela sensação de dificuldade de respirar e a maldita taquicardia. Se fuderam, tá sabendo?
Não dou bola pra vcs mais e estou escrevendo isso pra deixar RE-GIS-TRA-DO.

Bola pra frente que atrás vem gente. EU! E com muita sede de vencer, pq tenho uma vida inteira pela frente. Vai procurar tua turma, pq eu não faço parte dela!

segunda-feira, outubro 08, 2007

Justiça... Imparcialidade.... Isso existe?

Hoje acordei meio na correria, preocupada pelas falhas da internet na região onde moro. Perderia um trabalho se não conseguisse a conexão direito. Problema detectado desde a semana passada e já com "promessa" de correção por parte da operadora, que marcou horário HOJE, das 15 às 17. Curiosamente, a Internet funciona. Mas não vieram verificar se há problema e como resolvê-lo. Corro o risco de perder novos trabalhos, mas não posso fazer nada. Essa é a minha preocupação de hoje. Aí, vou me distrair.

Lendo os e-mails, me deparo com aquele texto do Luciano Huck. E depois, venho a saber que um rapper "respondeu" ao texto.

Uma das responsabilidades druídicas é agir com sabedoria para decidir e mediar questões polêmicas. Decidi ler os dois textos e tentar "ponderar" a respeito.

LH é famoso, foi assaltado. Escreveu pra várias mídias e, claro, foi não só ouvido, como teve espaço para dizer seus sentimentos. Sentimentos compartilhados por vários de nós, trabalhadores honestos. Que vivemos numa realidade diferente da dele.
Lá estava ele com seu Rolex no pulso, presente de sua esposa.
Que sorte. Ele e a esposa têm uma boa situação de vida e ele ganhou um rolex.
Que injusto, ele teve o rolex roubado.
Aí eu penso, "Que car**** esse cara me sai em SP, com um Rolex no pulso, anda de janela aberta com o braço pra fora?" Ele deu mole...
"Ele deu mole?"... Cara*** de novo.
Me lembro do sorriso de minha mãe quando ela ganhou o pequeno solitário de brilhantes no seu aniversário de 50 anos. Compramos com muito esforço, eu, minha irmã e meu pai, dividimos as prestações para realizar seu sonho (ela sempre dizia que queria um anel assim). Onde está o anel? Guardado em seu estojo, lá em algum lugar nas coisas dela. Ela o admira, ela amou tê-lo ganhado. Mas não ousa usá-lo. "Podem roubá-lo".
O que é justo? Quero dizer não se pode sequer andar com algo que é valioso, um presente, por causa dos assaltos. Fica uma situação assim... "O cara deu mole, mas quem pode culpá-lo por querer usar algo que ganhou de presente"?
Péra, péra, péra. Tem o lado do assaltante, o "correria", como o rapper falou.
Pode ser que o cara tá roubando pra sustentar a família dele.
Cara, muito f*** isso, juro que é. E olha, não é justo também POR UM LADO.
Mas é justo a gente trabalhar pra cara*** e ser roubado por outro?
(mais duas facetas.... Isso tá ficando bom).
O que mais pega pra mim (e aliás, é uma das coisas que sempre me revoltava quando criança) é o seguinte: tem regra, ela precisa ser seguida. Não tinha coisa que me deixava mais puta da vida do que neguinho trapacear em jogo. Eu tinha que engolir as piadinhas e a velha premissa do "é só um jogo...".
Mas tem regras. Quem não segue, não está sendo correto. Ponto.
Então, fiquei com a sensação de que o rapper disse pro Huck "é só um jogo", diante de uma trapaça. Comparação, nas devidas proporções, vamos deixar claro. Afinal, não tem gente que diz que a vida é um jogo?
Parece que o rapper quis dizer: "aí, "mermão". Cala o bico e não choraminga. Pelo menos tu tá vivo..."

Eu já tive uma arma apontada pra mim. E depois que tudo passa, realmente você acha que o melhor que pôde acontecer é exatamente "pelo menos estar viva". Por que? Porque é tudo o que podemos fazer diante de tamanha violência.

Resolvi fazer esse exercício, porque uma das atribuições do Druida era também a de resolver e mediar situações polêmicas.

Por mais que entenda que por trás de um assalto, podem haver famílias passando fome... Roubar não é justo, não é certo de jeito nenhum...
Ná. Desta vez, não vou engolir a história de que "é só um jogo" e alguém trapaceou.

PÉÉÉÉÉÉÉÉÉ, pto negativo pra vc, "Greedo". Han solo atirou primeiro e vc se fodeu.
Pra cadeia.

sábado, outubro 06, 2007

Balanço da semana

A velha premissa de que devemos tomar cuidado com o que pedimos, porque podemos ser atendidos, aconteceu novamente.
Semana passada, estava chateada e reclamando que estava sem trabalho.
Esta semana, vieram tantos (ainda bem!) que acabei recusando dois....
Isso não é uma reclamação, é apenas uma constatação que devemos explicar bem explicadinho o que queremos.
Pra não receber um x-salada quando você pede apenas um hamburguer... *rs*
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O furor da passagem do Anthony Daniels já foi. Agora ficam as saudades e os links de fotos e filmes feitos. A Entrevista da Rolling Stone está muito boa. Assistam, vale a pena. Ele esbanja simpatia. Além de aparecerem alguns amigos queridos e eu, claro. :)
Afinal de contas, que leonina seria eu se não falasse de mim um pouco??? :PPPPP
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O Bernardo nasceu. San e Tatá, parabéns e muitas, mas muitas felicidades com esse presente divino que receberam. Contem comigo para o que for necessário (até trocar fraldinhas! *rs*).
Não basta ser tia, tem que participar.
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Sooooooooono. 5 da manhã.
Acordei cedo pra trabalhar. Já respondi e-mails e alguns recadinhos no Orkut. Agora, mãos à obra, chega de pandilhar!

quinta-feira, outubro 04, 2007

Traumatismo Corinthiano....

A situação do meu Timão tá tão feia, mas tão feia que meu subconsciente está absorvendo tudo.
Ontem não ouvi o jogo porque estava trabalhando. E acabei indo deitar sem conferir o resultado da partida.

Sonhei que tínhamos perdido do Flu de 7 a 0!!!!
Que trauma!

Acordei e antes do café da manhã fui conferir o resultado. 1 a 1. Ufa!
Mas ainda estamos na zona de rebaixamento...

Agora pegamos os Bambis... ai, ai, ai.
Dá até dó... Cogitei perdermos do Fluminense que também não tá grande coisa. Afe!
Que dureza.

terça-feira, outubro 02, 2007

Fear is the path to the dark side.... (Master Yoda)

O medo é algo muito f*** de lidar.
Eu já superei muita coisa. Pra quem esteve a um passo de uma síndrome do pânico, hoje me considero vencedora. Não saía de casa se não fosse acompanhada e não ligava o computador porque não queria ver e-mails... Não saía com os amigos, porque não queria ver gente diferente, locais cheios de pessoas.
Ainda tenho meus receios com lugares cheios de pessoas, não gosto, mas até vou. Desde que possa estar cercada pelos meus amigos aí me sinto segura. Mas não é algo que me impede de sair mais.
Quando o medo nos impede de fazer algo, aí é um ponto ruim. Precisa ser superado.
Hoje... Por algum tempo, superei um grande medo que tenho, que é dirigir.
Por forças das circunstâncias, tive que dirigir o carro do alto de Santana até em casa, que é perto do Carandiru. Me perdi, era tarde, estava sozinha. Mas durante todo o período, enquanto estava dentro do carro, só tinha em mente que tinha que chegar em casa, não importava como... Parei num ponto de ônibus, pedi informação. Fiz barbeiragem, buzinaram, "cag*** e andei". Cheguei em casa. Carro intocado, eu segura. Que excelente né?
Mas não foi essa a sensação que eu senti. Senti alívio por tudo aquilo ter terminado e medo por coisas que podiam ter acontecido e não aconteceram. Mesmo tendo me sentido confortável no carro, mesmo não deixando o carro morrer nas subidas onde havia semáforos, mesmo em ruas de duas pistas, que tenho pavor e acho estreitíssimas.
Fiquei com raiva de ter sentido isso. Queria ter descido do carro exultante por ter vencido mais essa barreira. Mas a vontade é de nunca mais fazer isso.
Um dia...
Um dia essa vontade vai mudar...